Informações divulgadas nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) apontaram alta de 2,5 pontos no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), atingindo 81,8 pontos. O resultado foi considerado o maior nível desde dezembro de 2014, com a segunda alta consecutiva do índicador, que iniciou o ano com acréscimo de 6,2%.
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Vale ressaltar que os aumentos de fevereiro referentes aos dados da Sondagem do Consumidor da FGV refletem as expansões em todos os quesitos que compõem o Índice de Confiança do Consumidor.
Outros índices
Já o Índice da Situação Atual (ISA) registrou avanço de 2,2 pontos, indo para 70,3 pontos, maior nível desde agosto de 2015. Em relação ao Índice de Expectativas (IE), o resultado foi considerado o com maior patamar desde outubro de 2014, com 90, 6 pontos.
Orçamento familiar
Os dados divulgados ainda indicaram alta de 4 pontos no indicador do consumidor referente à situação financeira familiar e em comparação a janeiro, com 65,6 pontos. De acordo com a Fundação, a intenção de compra de bens duráveis nos próximos meses foi o principal contribuinte para o aumento da confiança do mês.
O indicador de intenção de compras também apresentou resultado favorável, ao passar de 69,4 para 73,3 pontos, maior nível desde maio de 2015 quando o indicador marcou 73,9 pontos.
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“Esta segunda alta consecutiva neste ano parece estar relacionada à aceleração do ajuste orçamentário das famílias propiciado pela desaceleração da inflação e aceleração no ritmo de queda dos juros básicos da economia”, explicou a coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, Viviane Seda Bittencourt.
Em relação aos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800, a variação foi de 0,2 pontos, o que manteve a estabilidade do ICC. Já a confiança dos consumidores com renda familiar mensal acima de R$ 9.600 atingiu 87,1 pontos, maior nível desde outubro de 2014, quando registrou 92,1 pontos.
“Os consumidores com maior poder aquisitivo são os que se mostram efetivamente mais satisfeitos com a situação financeira no momento e otimistas em relação aos próximos meses. Uma recuperação mais espalhada e sustentável continuará dependendo de notícias favoráveis sobre o mercado de trabalho, mas que ainda não vieram”, concluiu a coordenadora da FGV.
*Com informações da Agência Brasil
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