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O ciclo de redução da Selic teve inicio em outubro de 2016, com um corte de 0,25 ponto percentual
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O ciclo de redução da Selic teve inicio em outubro de 2016, com um corte de 0,25 ponto percentual

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) terá a sua segunda reunião nesta terça-feira (21) para a definição da taxa básica de juros (Selic), que está atualmente em 13% ao ano. A estimativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é que um corte de 0,75 ponto percentual (p.p) ocorra, assim como em janeiro deste ano.

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Vale lembrar que o Banco Central iniciou o ciclo de redução da Selic em outubro de 2016, com um corte de 0,25 ponto percentual, taxa de 14% ao ano. Em sua última reunião do ano passado, o Copom decidiu cortar 0,25 p.p.

A reunião do Copom ocorre em dois dias e possui dois momentos, os quais o presidente do BC, Ilan Goldfajn e os diretores desenvolvem uma análise de mercado, seguida de análises de conjuntura, perspectiva para a inflação e alternativas para a Selic. No segundo encontro ocorre a definição da taxa.

Expectativas

Com a economia mostrando sinais de recuperação e com a inflação em queda, a expectativa é de que o ciclo de cortes da taxa básica de juros continue. Segundo o mercado financeiro, a Selic pode encerrar o ano de 2017 em 9,5% ao ano.

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De acordo com Rogério Mori, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP), “as razões para esse movimento se centram em dois eixos: a trajetória de queda da inflação, que tem surpreendido positivamente neste começo de ano e a debilidade da atividade econômica, que segue em ritmo lento, apesar de alguns sinais de melhora. Tudo indica que nos próximos meses a Selic deve prosseguir em queda, podendo fechar o ano abaixo dos 10%. Para que isso aconteça é preciso avaliar a trajetória da inflação ao longo do ano e o comportamento da atividade econômica”.

Funcionamento

A taxa Selic é um dos instrumentos que influenciam não só a atividade econômica, como também a inflação. Quando o Copom decide aumentar a taxa, estima-se que a demanda aquecida seja contida, impactando preços, uma vez que os juros elevados encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando decidem diminuí-la, a expectativa é que o crédito fique mais barato, consequentemente refletindo na produção e no consumo, reduzindo assim, o controle sobre a inflação.

*Com informações da Agência Brasil

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