Informações divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontaram um crescimento de 18,6% na confiança dos empresários do comércio ao longo de fevereiro, em comparação com o mês anterior. De acordo com a entidade, essa foi a oitava taxa positiva consecutiva nesta base de comparação.
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O índice cresceu 1% em fevereiro na série com ajuste sazonal e na comparação com o mesmo período de 2016, atingindo 95,5 pontos. O resultado, contudo, continuou abaixo dos 100 pontos, indicando que os comerciantes estão atentos às condições atuais do mercado de trabalho e às restrições de renda. "Apesar da redução do ritmo de queda nas vendas, os tomadores de decisão do varejo mantêm cautela diante de incertezas quanto à recuperação tanto deste mercado de trabalho como da restrição da renda”, afirmou a CNC por meio de comunicado.
Em nota, a economista da CNC, Izis Ferreira, explicou que a melhora da confiança dos empresários do setor está relacionada com as reformas e propostas de ajustes feitas pelo governo, além de ser fortemente influenciada pela queda das taxas de juros e à redução da inflação. Segundo ela, esses fatores tornam o ambiente propicio para investimentos, estimulando a confiança dos comerciantes.
Avaliação
A avaliação dos comerciantes. levando em consideração as condições atuais da economia. apresentou melhora de 11,5% em fevereiro. Vale lembrar que neste mês, cerca de 79,4% dos varejistas participaram da avaliação, contra 81,4% em janeiro. Cerca de 6 mil empresas em todas as capitas do País participam da pesquisa, sendo os índices apurados mensalmente com escala variante de 0 a 200 pontos.
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Expectativas
Em relação ao comportamento futuro da economia, houve queda no otimismo do empresariado pela terceira vez consecutiva, indo de 82,2% em dezembro para 73,8% em fevereiro. Vale lembrar que em janeiro o percentual era de 75,5%.
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“A retração das expectativas mostra que no curto prazo os comerciantes ainda não enxergam retomada das vendas, principalmente por conta da manutenção das condições do mercado de trabalho e da restrição da renda das famílias”, afirmou a economista da CNC.
*Com informações da Agência Brasil