Dívida Pública caiu 1,9% entre dezembro e janeiro, afirma Tesouro Nacional
Maior parte da dívida nacional é interna e compõe quase dois terços do total; os valores passaram de R$ 2,986 trilhões para R$ 2,938 trilhões no período
Por Brasil Econômico | * |
O Tesouro Nacional divulgou nesta segunda-feira (20) que a Dívida Pública Federal caiu 1,9% entre dezembro de 2016 e janeiro deste ano. De acordo com o balanço, os valores passaram de R$ 3,112 trilhões para R$ 3,053 trilhões.
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Mas o setor que mais tem impactado a economia brasileira é a dívida pública interna que passou de R$ 2,986 trilhões para R$ 2,938 trilhões entre os meses analisados, com a redução de 1,6%.
Já a dívida internacional, que faz parte da Dívida Pública Federal externa (DPFe) teve recuo de 9,27%, e encerrou janeiro em US$ 36,71 bilhões. O que significa em reais, o valor de R$ 114,8 bilhões.
Como diminuir a dívida?
Existem dois meios para haver redução na dívida pública. Pode ser pela oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
Assinatura de contratos de empréstimo também pode influenciar a variação do indicador. Nessa modalidade, uma determinada instituição financeira ou um banco de fomento emprestam capital ao Tesouro, para que o desenvolvimento (social, estrutural, etc.) de determinada localidade ocorra. Em troca, o tesouro oferece resgate de títulos.
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Final de 2016
Em janeiro deste ano o Tesouro Nacional divulgou que o valor da Dívida Pública Federal encerrou 2016 no valor de R$ 3,113 trilhões. O resultado, apesar de alto, estava dentro do Plano de Financiamento Anual (PAF) programado para 2016. A projeção foi entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
Em comparação com o ano anterior, 2015 fechou com um valor total de R$ 2,793 trilhões. Os números incluem tanto a dívida interna quanto externa.
Futuro
O Tesouro Nacional também divulgou mês passado as projeções para o ano de 2017. De acordo com o PAF, o período poderá ser encerrado com valores entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
O desenho elaborado pelo Tesouro Nacional estabelece que 32% e 36% da Dívida Pública Federal será corrigida por títulos prefixados, com juros determinados no instante da emissão até o fim do período.
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*Com informações da Agência Brasil