Mercado estima inflação abaixo da meta de 4,5% e Selic de 12,25% ao ano
Comitê de Política Monetária se reúne esta semana para decidir se fará, ou não, um novo corte na taxa básica de juros - Selic, que atualmente é de 13%
Por Brasil Econômico |
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Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação, segundo o Banco Central, permaneceu estável em 4,50%. O índice está em linha com a meta de inflação do período (4,5%) e também abaixo do teto de 6% para o ano que vem.
O Produto Interno Bruto (PIB) manteve a expectativa da semana passada, com previsão de fechar o ano em 0,48%, porém menor que a estipulada pelo governo que é DE crescimento de 1% este ano. Nesse caso é necessário destacar que, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sinalizou anteriormente que essa previsão pode ser revista para baixo. Mas, ele estima que a economia brasileira se recupere ainda neste primeiro trimestre e tenha crescimento de 2% no quarto trimestre deste ano.
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Mesmo com a baixa perspectiva para o PIB este ano o resultado será melhor na comparação com 2015 e 2016. No ano retrasado (2015) o indicador amargou queda de 3,8%, sendo o pior resultado para o PIB em 25 anos no País. Em 2016, o valor oficial ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mas ao que tudo indica a queda será de 3,5%.
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Reunião Copom
Mesmo com bons indicadores tanto para inflação quanto para os juros, o que está em alta no mercado financeiro é as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) marcadas para esta terça-feira (21) e quarta-feira (22). Os membros do Copom vão decidir se haverá, ou não, outro corte na taxa básica de juros, Selic. A estimativa do mercado é de outro corte agressivo, passando a Selic dos atuais 13% para 12,25%.
Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos ouvidos pelo Banco Central para taxa Selic continuou em 9% ao ano. Com isso, estimaram que o processo de corte dos juros tenha continuidade no ano que vem.