Índice de preços da FGV registra variação de 0,14% em fevereiro
Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta crescimento de 5,67% no Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) em 12 meses e taxa acumulada de 1,02% em 2017
Por Brasil Econômico |
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta quarta-feira (15) uma variação de 0,14% no Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em fevereiro. Em relação a taxa acumulada em 2017 até esse mês, o resultado é de 1,02%. Em 12 meses, o IGP-10 cresceu 5,67%, sendo de 0,88% a taxa apurada em janeiro.
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Vale ressaltar que o IGP-10 da FGV é calculado de acordo com os preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. Também em fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve variação de -0,03% ante a 1,08% registrado em janeiro.
Já os bens finais registraram variação de -0,81%, em fevereiro e de 0,53%, em janeiro, sendo o subgrupo alimentos processados, o maior responsável por esse resultado, já que sua taxa passou de 0,50% para -1,33%. O índice relativo a bens finais, calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou -0,25% em fevereiro e cerca de 0,32% em janeiro.
Grupos e subgrupos
Neste mês, uma variação de 1,32% foi observada no índice do grupo bens materiais ante a taxa de 1,24% obtida em janeiro. É importante lembrar que apenas o subgrupo materiais e componentes para a manufatura apresentou aceleração, indo de 0,42% para 1,33%. Já o índice de bens intermediários, medido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,90% nesse mês e 0,46% em janeiro.
O grupo matérias-primas brutas apresentou variação de -0,56% em fevereiro, ante a taxa de 1,55% do mês anterior. O item minério de ferro contribui para a desaceleração do grupo ao passar de 17,02% para 2,30%. Aves e milho em grãos também se destacaram, indo de -1,60% e -3,25% para -8,82% e -7,04%, respectivamente. Em contrapartida, o café em grão também se destacou, passando de -7,57% para 3,02%, assim como a mandioca, que foi de 0,12% para 8,78%, e a laranja, que de 1,32% passou para 12,23%.
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IPC
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,54% em fevereiro, sendo o grupo habitação, o maior contribuinte, ao passar de -0,20% para 0,35%. Nesta classe de despesa, o item tarifa de eletricidade residencial também teve destaque, indo de -3,53% para -0,26%.
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Educação, leitura e recreação também apresentou acréscimo em fevereiro, indo de 1,65% para 2,99%, assim como comunicação, que passou de 0,34% para 0,37%. Dentre outros itens, vale citar o desempenho de cursos formais e tarifas de telefone móvel, que passaram de 3,03% e 0,39% para 5,98% e 0,93%, respectivamente.
Em relação aos decréscimos, o principal impacto partiu do grupo alimentação, que foi de 0,66% para -0,01%, com destaque para carnes bovinas, que passou de 1,04% para -1,09%.
O grupo saúde e cuidados pessoais também decaiu de 0,63% para 0,42%, tal como despesas diversas que diminuiu de 1,10% para 0,30%, vestuário, que passou de 0,14% para -0,12% e transportes, indo de 0,90% para 0,85%. Dentre essas classes de despesa, os itens artigos de higiene e cuidado pessoal, cigarros, roupas e gasolina foram os que mais contribuíram para o resultado, passando de 0,53%, 2,16%, -0,03% e 2,65%, para 0,07%, 0,00%, -0,45% e -0,55%.
INCC
Os resultados divulgados pela FGV ainda evidenciaram variação de 0,36% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) em fevereiro, em relação ao de 0,30%, do mês anterior. O índice referente a materiais, equipamentos e serviços variou 0,55%, ante ao 0,17% registrado em janeiro. Já o índice que representa o custo da mão de obra apresentou variação de 0,19% em fevereiro e 0,41% em janeiro.
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