Nesta quinta-feira (9), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se mostrou otimista com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em Brasília, ele disse que a estimativa – que atualmente está em 0,5% de crescimento – pode chegar a 1%.
LEIA MAIS: Gastos do governo federal atingem menor nível em seis anos, diz Planejamento
Novamente, Henrique Meirelles declarou que a economia deve apresentar variação positiva de 2% no último trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o ministro, a expectativa de crescimento do PIB para não é utópica, uma vez que o País já tem apresentado crescimento em seus medidores econômicos.
Novo relatório
Na declaração feita em Brasília, Meirelles ainda ressaltou que não existe necessidade de elaboração de uma nova projeção para a soma de todas as riquezas do País e que um novo relatório com as receitas e despesas constadas no orçamento deve ser calculado apenas no mês de março.
Essa contagem vai definir se será necessário implementar um bloqueio de gastos para atingir a meta estabelecida para o deficit primário, que diz respeito aos gastos superiores ao faturamento da União, salvo as despesas com juros.
Você viu?
Vale relembrar que há pouco tempo atrás, Meirelles apontou para a possibilidade de fazer uma revisão da projeção do PIB após analisar os dados de produção e consumo.
LEIA MAIS: Governo analisa medidas para simplificar arrecadação de impostos, diz Meirelles
Cautela
O ministro também abriu espaço para perguntas durante o pronunciamento. Ao ser questionado sobre o bloqueio de gastos estimado pelo Senado visando o cumprimento da meta pré-estabelecida, Meirelles respondeu que é preciso primeiro aguardar os efeitos na arrecadação das medidas implantadas. Entre os exemplos, o ministro citou o novo programa de repatriação de recursos em tramitação no Congresso Nacional e o Programada de Regularização Tributária.
Meirelles afirmou também que, quando o PIB retrocede, a arrecadação cai ainda mais. Quando acontece o efeito contrário e o valor tem um aumento, a arrecadação costuma ser ainda mais elevada que o PIB.
LEIA MAIS: Inflação para famílias com renda de 2,5 salários mínimos foi de 4,8% em janeiro
* Com informações da Agência Brasil