Brasil Econômico

Nesta quinta-feira (9), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se mostrou otimista com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em Brasília, ele disse que a estimativa – que atualmente está em 0,5% de crescimento – pode chegar a 1%.

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Nova projeção de PIB deve ser apresentada em março
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Nova projeção de PIB deve ser apresentada em março

Novamente, Henrique Meirelles declarou que a economia deve apresentar variação positiva de 2% no último trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o ministro, a expectativa de crescimento do PIB para não é utópica, uma vez que o País já tem apresentado crescimento em seus medidores econômicos.

Novo relatório

Na declaração feita em Brasília, Meirelles ainda ressaltou que não existe necessidade de elaboração de uma nova projeção para a soma de todas as riquezas do País e que um novo relatório com as receitas e despesas constadas no orçamento deve ser calculado apenas no mês de março.

Essa contagem vai definir se será necessário implementar um bloqueio de gastos para atingir a meta estabelecida para o deficit primário, que diz respeito aos gastos superiores ao faturamento da União, salvo as despesas com juros.

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Vale relembrar que há pouco tempo atrás, Meirelles apontou para a possibilidade de fazer uma revisão da projeção do PIB após analisar os dados de produção e consumo.

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Cautela

O ministro também abriu espaço para perguntas durante o pronunciamento. Ao ser questionado sobre o bloqueio de gastos estimado pelo Senado visando o cumprimento da meta pré-estabelecida, Meirelles respondeu que é preciso primeiro aguardar os efeitos na arrecadação das medidas implantadas. Entre os exemplos, o ministro citou o novo programa de repatriação de recursos em tramitação no Congresso Nacional e o Programada de Regularização Tributária.

Meirelles afirmou também que, quando o PIB retrocede, a arrecadação cai ainda mais. Quando acontece o efeito contrário e o valor tem um aumento, a arrecadação costuma ser ainda mais elevada que o PIB.

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 * Com informações da Agência Brasil

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