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GM pretende criar programa de demissão voluntário (PDV)  em paralelo com lay-off
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GM pretende criar programa de demissão voluntário (PDV) em paralelo com lay-off

O sindicato dos trabalhadores anunciou nesta terça-feira (7) que a General Motors (GM) prolongará o período de manutenção de recesso de 751 metalúrgicos da fábrica de São Caetano Do sul, ABC Paulista, por mais 70 dias. Segundo o sindicato, o lay-off terminaria na próxima quinta-feira (9), porém foi prorrogado até 19 de abril.

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Vale ressaltar que os funcionários estão há dois anos em regime de lay-off, ou seja, com seus contratos de trabalho temporariamente suspensos. A medida adotada pela GM ,a fim de evitar demissões, já foi utilizada em outras unidades, como por exemplo a de Gravataí, porém  foi implantada apenas em 2015  na unidade de São Caetano do Sul. De acordo com a montadora, alternativas paralelas como um programa de demissão voluntário (PDV) já estão sendo consideradas.

Por meio de uma nota divulgada na segunda-feira (6), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Francisco Nunes, apresentou a possibilidade de prorrogar a condição por mais três meses.

Manutenção do lay-off

Ainda através do comunicado, Nunes reconheceu o dever da montadora com a manutenção do lay-off, porém defendeu a possibilidade de os funcionários continuarem trabalhando.

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“Nós compreendemos que a empresa banca esses funcionários há mais de dois anos, mas não aceitamos a demissão deles. Queremos que eles sejam reintegrados e, caso isso não seja possível agora, que o afastamento seja prorrogado por mais três meses”, afirmou.

De acordo com o secretário geral do sindicato, Cícero Marques da Costa, durante esse prazo de prorrogação da medida, a comissão de negociação dos empregados buscará formas de evitar que demissões em massa aconteçam. “Como existe a sinalização de que neste ano, em 2017, a economia volte a crescer, esperamos que a empresa possa absorver esses trabalhadores”.

A unidade da GM em São Caetano do Sul tem cerca de 9,5 mil trabalhadores, que segundo Costa, entrarão de 7 a 26 de março em férias coletivas. O recesso será emendado com o período de carnaval, totalizando um mês sem trabalhar. O secretário geral do sindicato aproveitou para frisar que a paralisação das atividades se deve a reformas estruturais que a empresa fará na unidade.

 *Com informações da Agência Brasil

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