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Segundo pesquisa da Deloitte, educação corporativa abrangente a métodos presenciais é preferida entre as empresas
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Segundo pesquisa da Deloitte, educação corporativa abrangente a métodos presenciais é preferida entre as empresas

De acordo com a pesquisa “Educação corporativa no Brasil - Habilidades para uma nova era do conhecimento” realizada pela empresa de consultoria Deloitte e pelo grupo DMRH, foi registrado um aumento nas empresas que pretendem priorizar educação corporativa a longo prazo. O estudo mostra que desde 2014, houve um crescimento de 42% na quantidade de companhias com equipes adeptas a essa prática e alta de 14% em empresas que possuem universidades corporativas. Em contrapartida, investimentos destinados a estruturas de apoio e produção de conteúdos começaram a decair.

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O levantamento ainda evidenciou a retomada na modalidade presencial de treinamentos em relação à educação a distância. “O resultado sugere que as empresas pretendem aguardar um momento mais favorável para fazer investimentos em plataformas de educação à distância de forma robusta, mesmo que isso signifique adiá-los por um período”, explica o sócio-líder da Deloitte, Marcelo Natale, acerca dos métodos de  educação corporativa .

De acordo com a sócia de desenvolvimento e carreira do grupo DMRH, Adriana Chaves, “a experiência tem mostrado que, com resiliência para adaptar formatos e direcionar temas de formação, as empresas poderão manter esta prática, que é importante para a qualificação e a retenção de seus melhores profissionais”.

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Treinamentos

Mesmo com o aumento de empresas adeptas a projetos de educação corporativa, o número de profissionais treinados passou a decair. De acordo com a pesquisa, a média geral de horas de treinamento por colaborador caiu de 30 horas em 2014 para 26 em 2016. Já o número de profissionais capacitados avançou de 364 horas em 2014 para 391 no ano passado.

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Houve também uma retomada na participação de treinamentos presenciais. O método evoluiu de 67% em 2014 para 74% em 2016, enquanto a modalidade a distância caiu de 33% para 26% no período. A retomada desse modelo aponta o foco de organizações em métodos tradicionais para o mantimento de investimentos.

Crescimento de hard skills 

Competências consideradas especificas para o desenvolvimento de determinadas funções, ou hard skills, ganharam popularidade diante das habilidades relacionadas a personalidade do profissional, também conhecidas como soft skills. De acordo com o levantamento, esse crescimento demonstra o pragmatismo das empresas referente as atividades de educação corporativa que auxiliam no aumento da produtividade e eficiência da equipe. Contudo, as instituições alertam que não se deve descartar o soft skills para os desafios presentes no mercado de trabalho atual.

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