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Segundo o balanço divulgado nesta sexta-feira (3) pela Federação do Comércio de Bens e Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o consumidor optou por evitar financiamentos no mês de janeiro. A intenção por pagar a prazo ficou com o mesmo patamar do igual período de 2016, quando o registro foi de 17 pontos.

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Fecomercio acredita que a tendência é de que os juros básicos mantenham redução
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Fecomercio acredita que a tendência é de que os juros básicos mantenham redução

O Índice de Intensão de Financiamento medido pela Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) mostra que dezembro de 2016 obteve 17,6 pontos. De acordo com a Fecomercio , o recuo entre dezembro e o mês de janeiro foi de 3,3%.

Se por um lado apenas 8,1% dos consumidores paulistanos estão dispostos a tomar crédito, o Índice de Segurança de Crédito chegou aos 80,9 pontos neste mês, o que significa uma alta de 3,2% em comparação com dezembro. A razão do crescimento é que os consumidores não estão endividados cada vez mais têm optado por destinar seus recursos extras às novas aplicações.

Já o grupo dos endividados viu a segurança do crédito recuar 10,2% no comparativo com o mês anterior. Entretanto, o indicador registrou uma alta de 0,3% no balanço. A Fecomercio entende que essa elevação tímida, é resultado do 13º salário, utilizado pelos devedores para saldar as dívidas.

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Conservadorismo

Para a assessoria econômica da Fecomercio existem duas consequências causadas pelo conservadorismo dos consumidores do País. Primeiramente, essa postura garante ao Brasil que o sistema financeiro esteja fora das principais preocupações do Governo. E segundo que as elevadas taxas de juros dificultam o crescimento econômico e o empreendedorismo no cenário nacional.

A Federação do Comércio de Bens e Serviços e Turismo do Estado de São Paulo considera que o ano de 2017 será marcado pela busca de estabilidade. Se essa tendência for conservada, a entidade acredita em um caminho para o novo ciclo de expansão de crédito e de crescimento, com diminuição de juros e da dívida pública.

Aplicações

A poupança ainda é a aplicação mais utilizada pelos paulistanos. De acordo com a apuração,  57,7% das famílias utilizam esse meio como destino de seus recursos. Mas a poupança não foi a aplicação com mais alta, a previdência privada passou de 8,6% em dezembro para 11% em janeiro.

Outra aplicação que obteve crescimento em janeiro de 2016 foi a renda fixa, com alta de 0,2 pontos percentuais, passando de  22% para 22,2%. A Fecomercio acredita que a tendência é de que os juros básicos mantenham redução e também acredita na possibilidade de novas buscas por aplicação na bolsa de valores.

A entidade têm esperanças perante as reformas propostas pelo governo Temer, pois a tendência com isso é que os juros sofram quedas e os preços ativos voltem a crescer. Além disso, a Fecomercio também aposta – após a provável reforma da previdência social– que as aplicações de fundo de pensão e previdência privada ganhem novos adeptos.

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