Balanço divulgado nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a taxa de desemprego no quarto trimestre de 2016 chegou a 12%, o que representa 12,3 milhões de desempregados no Brasil. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016 o índice teve alta de 3,1 pontos percentuais, sendo considerada a maior taxa da série história do indicador, iniciado em 2012.
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Em comparação com o quarto trimestre de 2015, a taxa de pessoas fora do mercado de trabalho foi estável, já que no período o indicador foi de 11,8%. No total, o País teve 3,3 milhões a mais de pessoas sem emprego na comparação entre o quarto trimestre de 2016 com o mesmo período de 2015, o que representa uma alta de 36% no indicador, segundo o IBGE .
A população ocupada cresceu 0,5% na comparação entre o 3º e o 4º trimestre de 2016, o que representa que 90,3 milhões de pessoas arrumaram um emprego no período. Porém, na comparação com o ano anterior o indicador teve queda de 2,1%, ou seja, menos 2 milhões de pessoas que conseguiram um emprego no período.
Rendimento
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi de R$ 2.043 no quarto trimestre de 2016 e registrou estabilidade em relação ao trimestre anterior quando o valor foi de R$ 2.026. A estabilidade foi apurada também ao se comparar com o quarto trimestre de 2015, quando o rendimento médio real habitual era de R$ 2.033.
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A massa de rendimento real habitual das pessoas empregados somou R$ 180,0 bilhões, alta de 1,2% frente ao trimestre anterior, quando o valor foi de R$ 177,8 bilhões e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2015, quando o rendimento foi de R$ 182,2 bilhões.
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Quanto às médias anuais, a taxa de desocupação média para 2016 foi de 11,5%, acima dos 8,5% de 2015. A população desocupada passou de 8,6 milhões, na média de 2015, para 11,8 milhões, em 2016, o que representa alta de 37%.
Já a população ocupada caiu de 92,1 milhões de pessoas para 90,4 milhões. O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou 3,9%, ao passar de 35,7 milhões, em 2015, para 34,3 milhões em 2016.
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos se contraiu em 2,3% entre 2015 e 2016, caindo de R$ 2.076 para R$ 2.029. A massa de rendimento real habitual também registrou queda de 3,5% ao passar de R$ 185.354 milhões para R$ 178.865 milhões, informou o IBGE por meio da pesquisa Pnad Contínua.
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