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Os empresários do setor de construção civil têm mostrado melhor ânimo neste começo de ano. O Índice de Confiança da Construção (ICST), indicador medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou alta de 2,5 pontos neste mês de janeiro e atingiu 74,5 pontos. Segundo a FGV, esse é o maior nível da confiança no setor desde junho de 2015, período em que o indicador chegou a 76,2 pontos.

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Empresários da construção civil estão mais otimistas neste começo de ano, aponta a FGV
Antonio Cruz/Agência Brasil
Empresários da construção civil estão mais otimistas neste começo de ano, aponta a FGV


Medido em uma escala de zero a 200 pontos, o ICST teve alta no período influenciado pela perspectiva de melhora no segmento de construção civil em médio prazo. Segundo o estudo da FGV, o Índice de Expectativas, que subiu 3,4 pontos e alcançou 84 pontos. As perspectivas para a demanda nos próximos três meses foi o que mais contribuiu para o crescimento em janeiro, ao apresentar alta de 3,9 pontos.

Sobre a situação atual do mercado, que é medido pelo Índice da Situação Atual, também mostrou otimismo ao crescer 1,5 ponto e atingir 65,3 pontos neste mês de janeiro. Já o Nível de Utilização da Capacidade do setor subiu 0,7 ponto percentual (p.p.), alcançando 63,8%, informou a FGV.

Na comparação entre os meses de dezembro e janeiro, o índice de empresas que preveem reduzir o quadro de colaboradores passou de 41,4% para 32,7%, indicador esse que sinaliza que as demissões no setor estão mais lentas neste começo de ano.

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Outro indicador positivo medido pela Fundação Getulio Vargas foi que a porcentagem de empresas do setor de construção civil dispostas a contratar mão de obra passou de 10,2% para 14%.

Custo

Outro estudo feito pela FGV e divulgado nesta sexta-feira (27) foi o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M). No acumulado de 12 meses, terminado neste mês de janeiro, ele apresentou taxa de inflação de 6,32%. Só no mês de janeiro a taxa foi de 0,29%, índice abaixo dos 0,36% apurados no mês de dezembro.

Segundo a FGV, a queda da taxa do INCC-M de janeiro foi provocada pelo recuo da inflação da mão de obra, que caiu de 0,55% em dezembro de 2016 para 0,28% em janeiro deste ano. A taxa referente aos materiais, equipamentos e serviços, apresentou alta de 0,15%, passando para 0,30% no período.

Entre os materiais, equipamentos e serviços, a maior taxa de inflação em janeiro foi observada no segmento de instalação elétrica, que acumulou alta de 3% no período analisado pela entidade.

* Com informações da Agência Brasil

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