Balanço divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (25) apontou que a Dívida Pública Federal encerrou 2016 em R$ 3,113 trilhões. O montante inclui o endividamento interno e externo do País. Para este ano a estimativa é que dívida pode chegar a R$ 3,65 trilhões em 2017.
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Segundo o Tesouro Nacional o valor da dívida pública do ano passado está dentro do estimado pelo Plano de Financiamento Anual (PAF), que projetou que a dívida ficasse entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões. No ano anterior, ou seja 2015, o dívida pública federal encerrou o ano em R$ 2,793 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna, em circulação no mercado nacional, teve seu estoque elevado ao passar de R$ 2,650 trilhões para R$ 2,986 trilhões. Por sua vez, o estoque da Dívida Pública Federal externa recuou de R$ 142,8 bilhões para R$ 126,5 bilhões.
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Também a variação pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
Projeções
A estimativa da dívida pública para este ano é de R$ 3,65 trilhões. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) o endividamento poderá encerrar o ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões. No ano passado o endividamento brasileiro cresceu 11,45% na comparação com 2015.
Em relação à composição da dívida pública, o plano estabelece que entre 32% e 36% da DPF serão corrigidos por títulos prefixados (com juros definidos no momento da emissão) até o fim de 2017.
Para os papéis vinculados a índices de preços, a fatia ficará entre 29% e 33%. Para a taxa Selic, a fatia deverá ficar entre 29% e 33%. Por causa da dívida pública externa, a participação do câmbio deverá ficar entre 3% e 7% do total.
*Com informações da Agência Brasil
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