Pesquisa sobre mobilidade dos profissionais divulgada pela multinacional holandesa Randstad, apontou que 24% dos brasileiros trocaram de emprego entre os seis meses antecedentes a outubro e novembro de 2016, período o qual o levantamento foi realizado. Desse total, 18% dos entrevistados afirmaram desenvolver a mesma função, porém em uma empresa diferente e 6% relataram uma mudança drástica em suas respectivas carreiras profissionais.
LEIA MAIS: Confira as carreiras que estarão em alta em 2017
A pesquisa foi feita em 33 dos 39 países que a prestadora de serviços de recursos humanos Randstad mantém operações. Pessoas entre 18 e 65 anos foram entrevistadas, representando, ao menos, 400 pessoas empregadas. O resultado obtido pelo balanço foi considerado o mais próximo da média global, que é de 22%. Vale ressaltar que em 2015, o Brasil atingiu no mesmo levantamento 21% de trânsito profissional condizente as entidades.
Ranking
Entres os países com maior nível de mobilidade estão a Malásia e a Índia, que lideram o ranking com 29% e 36%, respectivamente. Já Hong Kong e os Estados Unidos registraram resultados de 24% e 26%, considerados semelhantes ao obtido pelo Brasil. Na edição desenvolvida em 2015, este mesmo grupo de países já aparecia na ponta da lista.
Você viu?
LEIA MAIS: Conectividade global cresceu 8%; Europa é a mais conectada no planeta
Em contrapartida aos altos níveis de mobilidade e ocupando as posições mais baixas do ranking, estão Luxemburgo e Hungria, ambos com 8%. Em relação aos países da América Latina, o Brasil é detentor do nível mais alto de mobilidade. O Chile aparece na lista com 19%, seguido do México e da Argentina, com 11% e 10%, respectivamente.
Pesquisas realizadas pela Randstad vêm mostrando ao longo dos anos, diversas tendências que englobam a mobilidade no meio de trabalho. Dentro desse contexto, um dos destaques foi a média global ter sinalizado 15% de pessoas em período de transição de empregos no primeiro trimestre de 2010. É importante lembrar que a transição retratada insere não só mudanças de empresas, mas também de cargos. Em 2016, a porcentagem evoluiu, chegando ao pico de 25%. De acordo com a companhia holandesa, o acréscimo significativo de 10% aconteceu de forma gradual a partir do ano de 2014.
LEIA MAIS: Apenas metade dos brasileiros sabe se planejar financeiramente, diz SPC Brasil