O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito divulgado nesta segunda-feira (16), revelou que a procura por crédito do consumidor brasileiro aumentou 3,7% em 2013. Segundo a Serasa, esse é o quinto ano consecutivo de baixa atividade, impedindo que a economia gire do melhor modo possível.
+Seguro-desemprego tem reajuste de 6,58% com maior parcela em R$1.643
Segundo a entidade, um dos motivos pelo crescimento da demanda por crédito em 2016 foi quitar e renegociar dívidas. A conclusão foi identificada após obervar os dados das vendas de varejo no ano, ou seja, por mais que as concessões de crédito tenham crescido no período, o consumidor brasileiro – de forma geral - não quer saber mais de endividamento.
É positivo, mas
Independentemente do indicador se mostrar positivo, 2016 foi o quinto ano consecutivo de baixa demanda por crédito. Para se ter uma ideia, entre 2008 e 2011, o acumulado do ano tinha uma média de 7,1%. Ou seja, praticamente o dobro do último registro.
+Economia brasileira continuará estagnada, diz Fundação Getulio Vargas
Você viu?
Razão
Outros motivadores do enfraquecimento na procura por crédito, segundo economistas da entidade foram: esforço do consumidor em reduzir e pagar dívidas, a inflação alta, o elevado custo de crédito e o grau tímido dos índices de confiança dos consumidores.
Classe
Outro recorte feito pelo balanço da Serasa foi o registro da demanda por crédito de trabalhadores que ganham até R$ 500, a qual teve a menor alta entre as demais rendas, com aumento de apenas 1,1% no acumulado do ano.
Se para os consumidores de renda mensal de até R$ 500 a alta foi tênue, para consumidores que ganham mais que R$ 10 mil a alta foi de 3,6%. Por outro lado, a classe que teve maior elevação por demanda de crédito foi a dos consumidores que possuem um orçamento mensal entre R$1 mil e R$ 2 mil, atingindo uma alta de 4,3%, em 2016.
Região
Outro fator marcante nos indicadores da Serasa Experian é sua individualização por região. E neste quesito, o único local que teve dado negativo foi o Norte, com baixa de 2,6%.
O contraponto é o Sul, com um aumento de 7,2% no acumulado do ano. Quem não ficou muito atrás foi o Centro-Oeste com elevação de 5,1% na demanda de crédito, logo em seguida aparece o Sudeste com 3,7%, e o Nordeste com um crescimento de apenas 1,7%.
+Reduções da Selic e da inflação não terão impacto imediato, afirmam analistas