Foi anunciado na quarta-feira (11) que a União fará um acordo com o estado do Rio de Janeiro. Segundo Henrique Meirelles – ministro da fazenda – os detalhes do plano serão divulgados na semana que vem. “Agora vamos trabalhar no detalhamento do acordo. Algo que deve demandar mais uma semana de trabalho”, enfatizou o ministro sobre a tentativa de recuperação da crise no Rio de Janeiro.
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É sabido que os últimos tempos não têm sido fáceis para o Rio de Janeiro. Antes mesmo da Olimpíada, noticiários denunciavam constantemente o descaso da saúde pública de um dos estados mais ricos do País, enfatizando a situação de crise vivida.
Mesmo sob essa situação dramática, Henrique Meirelles anunciou após reunião com Luiz Fernando Pezão – governador do Rio de Janeiro – que é inviável a realização de novos empréstimos para o estado da região Sudeste, e que, portanto as privatizações devem ser consideradas para alavancar a economia local.
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Esperança
Após o encontro com o ministro, Pezão se mostrou muito otimista com o acordo, uma vez que esse promete reconquistar a autonomia fiscal e ampliar os meios de dependência do estado, que até então tinha como principal fonte de receita o pré-sal. “É um avanço para o Rio de Janeiro extraordinário. Ele volta a ficar viável e é um estado que não vai ficar só na dependência mais do petróleo”, destacou o governador.
A última variação do preço do barril do petróleo foi negativa, segundo o site Index Mundi, entre outubro e novembro o valor caiu 6,62%. O que significa que o preço baixou de US$ 49,73 para US$ 46,44.
Taxa de contribuição
Henrique Meirelles observou no iniciou da semana, que o motivo pelo qual o estado se encontra em situação problemática foi a queda das receitas promovidas do petróleo. Além da já citada privatização, na recuperação também está incluso a elevação na taxa de contribuição previdenciária dos servidores, fato esse que pode causar polêmica. Tal proposta inclusive, já foi rejeitada pela Assembleia Legislativa do Rio.
Após a finalização do plano para recuperar a crise, o acordo irá para análise do presidente da República, Michel Temer, da Carmem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Assembleia Legislativa do Rio.
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*Com informações da Agência Brasil