Brasil Econômico

Balanço da a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos e Automotores (Anfavea) divulgado nesta quinta-feira (5) aponta a diminuição de 11,2% da produção de veículos no ano passado. Segundo a entidade, a queda da demanda e a alta no custo de produção geraram a retração na produção de milhares de unidades. 

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Baixa na produção se deve a queda no mercado consumidor
Reprodução/Facebook Chery
Baixa na produção se deve a queda no mercado consumidor

Balanço da produção divulgado pela Anfavea apontou que, no período janeiro-dezembro de 2015, 2,43 milhões de unidades foram montadas no País. Em 2016, no mesmo período, esse número caiu para 2,16 milhões.

O estudo ainda revela que em dezembro de 2015 vendeu-se 204,3 mil veículos (de diversas categorias), 14,7% a mais do que em novembro de 2016, onde foram feitas 178,2 mil distribuições de automóveis.

Os resultados mostram que no ano de 2015, pelo País foram vendidos 2,57 milhões de veículos . Já em 2016, os números mal ultrapassarm os dois milhões, ficando com apenas o resultado de 2,05 milhões de unidades.

Um dos setores que mais obtiveram retração foi o dos caminhões, o qual foi responsável pela queda de 30,6% da sua comercialização. Os carros de passageiros (os que mais têm demanda) caiu 16,7% em relação a 2015.

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Agronegócio

A Anfavea também é responsável por medir a comercialização de máquinas agrícolas. Em 2016 houve uma queda de 4,8% nas vendas desse setor em comparação com 2015. Os números que já vinham caminhando não muito bons ao longo do ano, quase foram recuperados a partir do segundo semestre.

O último mês de 2016 trouxe um indicador positivo. Segundo a pesquisa da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos e Automotores, em relação a novembro, dezembro do mesmo ano apresentou uma alta de 14,8% nas vendas.

Sim, o ano de 2016 não foi tão ruim assim quanto parece. Se a comparação do mês passado se estender a dezembro de 2015, o que se tem é uma alta de 84% das vendas. Quase o dobro.

O problema é que a falta de venda não prejudica apenas as grandes empresas, mas também o funcionário que trabalha nela. No final de 2016, 121,2 mil pessoas foram contratadas para trabalhar em montadoras. Já em dezembro de 2015 esse número chegou aos 130,5 mil. Havendo uma redução de 9,3 mil novas contratações.

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*Com informações da Agência Brasil

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