Começo de ano é sempre acompanhado de muitas despesas, entre elas as referentes à compra de material escolar. Para economizar o consumidor deve pesquisar preço em diferentes locais, para conseguir o menor custo na aquisição desses produtos.
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A pesquisa é tão importante que pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, apontou diferença de preço que chega a 457,14% em um mesmo produto nas lojas de material escolar consultadas pelo órgão.
A disparidade de preço foi constatada no lápis Natarja HB nº 2 fabricado pela CIS/Sertic, custa R$ 0,35 em um estabelecimento e R$ 1,95 em outro, sendo esse o valor mais caro identificado na pesquisa. A diferença no valor do produto foi de R$ 1,60 e o preço médio constatado pelo Procon-SP foi de 0,84.
Produtos pesquisados
O Procon-SP informou que, após a comparação de 168 produtos, entre eles apontador, borracha, caderno, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquidas, fita corretiva, giz de cera, lápis pretos e coloridos, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichários, régua e tesoura, foi constatado que os produtos tiveram alta no preço de 12,97%.
Os preços foram pesquisados em dezembro de 2016 e comparados com o mesmo período de 2015 e a alta no valor dos produtos ficou acima da inflação do período, quando o Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo (IPC-SP) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) foi de 6,65%.
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Para conseguir a média de preço o Procon-SP consultou 10 estabelecimentos comerciais, distribuídos pelas cinco regiões do município de São Paulo. Para a comparação, foram considerados somente os itens comercializados em, no mínimo, três dos locais visitados, totalizando 214 itens, relativos aos produtos já mencionados.
Orientações
O Procon-SP, para ajudar o consumidor a economizar neste começo de ano oriente que, antes de ir às compras, é importante que os pais verifiquem se seus filhos já possuem algum item da lista e que esteja em bom estado de uso. Pesquisar em diferentes papelarias é outra dica do órgão, assim o consumidor evita gastos desnecessário em um mês em que diversos impostos devem ser pagos como o IPVA e o IPTU, por exemplo.
“Promover a troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes também garante economia e reaproveitamento de recursos”, informou em nota o órgão de defesa do consumidor.
Vale lembrar aos pais que na lista de material escolar, as instituições de ensino não podem exigir a aquisição de material de uso coletivo e higiene pessoal – materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo –, conforme determinação da Lei nº 12.886 de 2013.
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