A perspectiva de que a crise econômica continue em 2017 exige do brasileiro o esforço de manter as finanças pessoais em dia. A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça tímidos 0,8% no próximo ano e a possibilidade de a taxa de desemprego aumentar é eminente.

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Finanças pessoais: doutor em educação financeira dá dicas para enfrentar a crise econômica
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Finanças pessoais: doutor em educação financeira dá dicas para enfrentar a crise econômica


Na opinião do doutor em educação financeira, Reinaldo Domingos, não é necessário desespero e sim controle financeiro, para que a crise econômica em que o País se encontra, não seja a falência de suas finanças pessoais . Para ajudar quem ainda se perde na hora de organizar as finanças, o especialista listou medidas que são fundamentais na saúde das finanças; veja:

Sem dívidas

Desemprego, alta do juros do cartão de crédito e aumento das despesas reforçado pela inflação são apenas alguns dos fatores que colaboram para o aumento da inadimplência.  Segundo Domingos em momentos de crise os credores, no ímpeto de reaver o valor, são mais maleáveis nas negociações, o que pode facilitar na renegociação dos débitos. Outro ponto ressaltado pelo especialista é resolver o problema que levou ao endividamento, isto é, a causa.

Ele indica que a readequação do padrão de vida à realidade atual é fundamental. “Cortas gastos para ganhar fôlego e, assim, poder assumir o compromisso de pagar as dívidas é a melhor opção agora. Se não se livrar desse problema de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicará a sua saúde financeira no futuro”.

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Faxina financeira

Estimativas apontam que 25% dos nossos gastos são supérfluos, sendo assim, a afirmação ‘não tem mais nada para reduzir os custos’ cai por terra. Domingos afirma ser necessário fazer uma analise minuciosa das despesas. “É preciso realizar um diagnóstico de sua vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta por tipo de despesa, até mesmo cafezinhos e gorjetas. Assim, verá uma realidade muito diferente do que imagina. Mas ressalto que não se deve virar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, perde a eficácia”. 

Sonhe

A instabilidade econômica não deve fazer com que o consumidor desanime e deixe de planejar a compra de bens materiais. Ao contrário, ela pode ajudar na concretização desses sonhos de forma estruturada, afirma o doutor em educação financeira. “Reúna a família e converse sobre o tema, dividindo os sonhos em três tipos: curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos) prazos, definindo também quanto custam e quanto poderão poupar por mês para realizá-los”, explicou ele.

Orçamento

Domingos afirmou que m erro comum  entre os brasileiros é pensar que orçamento financeiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, terá lucro, se faltar, prejuízo.  O especialista alerta que a forma correta é: primeiramente elaborar o registro de todas as receitas mensais, e depois separar os valores pré-definidos para os projetos da família e, somente com o restante, readequar os gastos.

Invista

Investir sem proposito não é a melhor solução  e Domingos afirmou que nos dias atuais existem diversas e boas opções para investir no mercado financeiro. “A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo em que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso cautela”, concluiu o especialista em finanças pessoais.

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