A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (23) estudo feito pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) aumento na exportação do agronegócio de um dos Estados menos rurais do Brasil. A comparação em relação ao período de janeiro-novembro do ano passado, aponta superávit da produção paulista, trazendo um total de US$ 12,26 bilhões aos cofres do Estado de São Paulo, além da queda do déficit paulista em relação ao tema, ou seja, São Paulo continua exportando mais produtos relacionados ao agronegócio do que importando.
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A taxa de importação segue caindo, obtendo a marca de 12,2%, assim como a de exportação mantêm um crescimento de 12,8%. O indicador representa aumento da exportação nesses 11 primeiros meses de 1,5% e da queda de 20,6% no que diz respeito às importações. O saldo de venda do agronegócio, em relação ao mesmo período de 2015, traz um aumento de 24,7%, mantendo positivas as expectativas.
O pesquisador da Secretaria de Agricultura, José Roberto Vicente, afirmou que o agronegócio mais uma vez foi determinante para ajudar nas contas de São Paulo, colaborando na descontrução do estigma de que São Paulo é um Estado totalmente voltado ao meio urbano, sem qualquer capacidade de produção no campo. Quando se trata dos demais setores houve déficit de US$ 17,92 bilhões, ou seja, antagônico ao setor do agronegócio paulista.
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Em relação ao cenário nacional o que se pode notar é um quadro semelhante. Entre janeiro e novembro deste ano houve a diminuição de 3,1% das exportações, enquanto houve o aumento de 0,7% da importação. Somando mais US%66,57 bilhões aos cofres públicos, o saldo aparentemente bom, é 3,8% inferior ao mesmo período de 2015.
A venda paulista no setor agropecuário representa um total de 20,8% das exportações nacionais, três pontos percentuais a mais que o ano passado.
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A manutenção e a continuidade do superávit são essenciais, não só para os cofres públicos, mas também para manter a marca de maior exportador do mundo de carne animal. Segundo o Secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, paralelamente ao aumento da produtividade média de importantes culturas, a taxa de desmatamento do país sofreu uma diminuição, uma vez que adotou um pacote tecnológico que envolve “novos cultivares e técnicas de manejo”, resultando no sucesso do agronegócio brasileiro.
*Com informações da Agência Brasil