Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita todos os meses pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta quarta-feira (21), apontou que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo teve queda ao passar de 17,2% em outubro para 16,8% em novembro.
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No período analisado pela pesquisa PED (novembro) foi identificado 1,869 milhões de pessoas desempregadas, 41 mil a menos do que no mês anterior. Esse número é decorrente da elevação do nível de ocupação, com a geração de 65 mil postos de trabalho, que apresentou alta de 0,7%, e da População Economicamente Ativa (PEA), que registrou 24 mil pessoas entrando no mercado de trabalho, o que equivale a 0,2%.
Os dados mostram também que em novembro o nível de ocupação aumentou 0,7% e o contingente de ocupados foi estimado em 9,257 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo. O resultado foi em função de aumentos de empregados nas áreas de Serviços, que apresentou alta de 1,7%, ou seja, geração de 94 mil postos de trabalho no período, da Indústria de transformação com alta de 1,4%, ou 19 mil empregos a mais e da construção que apresentou alta de 0,6%, ou seja, 4 mil novos postos de trabalho. Em contrapartida, em novembro houve redução no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas que teve queda de 2,1%, o que representa a eliminação de 35 mil postos de trabalho, segundo dados da pesquisa.
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Remuneração
Foi apurado ainda que o número de assalariados variou positivamente em 0,4% em novembro. No setor privado, houve aumento do número de assalariados sem carteira assinada, alta de 4,6% e caiu o número de assalariados com carteira assinada, com redução de 0,8%. O contingente de ocupados autônomos aumentou 2,6%, assim como o de ocupados no agregado demais posições, que teve alta de 0,6%. O nível de empregados domésticos caiu 0,8%.
De acordo com a PED, entre setembro e outubro, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 1,7%, passando a equivaler a R$ 2.014, e dos assalariados aumentou 1,3%, valendo R$ 2.059.
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