No acumulado de 2016, a porcentagem de cheques devolvidos foi de 2,37%.
Marcos Santos/ USP IMAGENS
No acumulado de 2016, a porcentagem de cheques devolvidos foi de 2,37%.

O percentual de cheques devolvidos por falta de fundos teve redução em novembro. O índice, que ficou em 2,46% em outubro, fechou o penúltimo mês do ano em 2,40%. As informações foram divulgadas pelo Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.

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Em novembro, foi registrada a devolução de 1.119.608 cheques e a compensação de 45.510.164. O índice também é menor do que o registrado em novembro do ano passado, quando havia ficado em 2,61%. No acumulado de 2016, a porcentagem de documentos devolvidos foi de 2,37%.

Quando feita a avaliação por regiões, o Norte registra um percentual de 5,21% devolvidos do total de compensados no mês de novembro, maior que a devolução vista em outubro, quando o índice fechou em 4,66%, e menor que os 5,41% do mesmo mês do ano passado.

Já na região Nordeste, a devolução dos documentos naquele mês havia sido de 5,26%, maior que a devolução registrada em outubro (5,16%) e superior ao visto em novembro (5,47%). De acordo com os dados, na região Sudeste a devolução de novembro foi de 1,97%. No mês anterior foi de 2,07% e em novembro de 2015 foi de 2,01%. Na região Sul, o índice ficou em 2,02% do total de compensados, menor que a devolução de 2,11% de outubro e menor do que a registrada em novembro de 2015 (2,31%).

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Na região Centro-Oeste, a porcentagem de documentos devolvidos em novembro foi de 3,42%, maior do que os 3,22% devolvidos em outubro. Em novembro do ano passado a devolução foi de 3,63%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência neste modelo de pagamento permanece em patamar elevado por causa dos impactos do desemprego e da inflação sobre o poder de compra dos consumidores.

Prioridades do brasileiro

Um levantamento feito em novembro pela GoOn, consultoria de gestão de riscos de crédito  e pela empresa especializada em recuperação de crédito, Malta Cobrança, mostrou que 52,4% dos brasileiros priorizam as contas de luz, água e o aluguel, as categorizando como as de primeiro nível de segurança.

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A pesquisa se fundamentou com base na seguinte interrogativa: quais contas você prioriza o pagamento em primeiro lugar? Para que a questão pudesse ser respondida com facilidade, as respostas foram segmentadas em: cartão, cheques especiais, carnê, TV/Cabo, luz/água, educação, aluguel, financiamento imóvel/carro.

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