O cartão de crédito, se usado de forma descontrolada, pode trazer sérios problemas as finanças pessoais. Com taxa de juros anual de 450% e com a falsa sensação de sempre ter dinheiro em mãos, ele pode levar o consumidor ao endividamento e por consequência a inadimplência.
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Por outro lado, se usado com moderação e controle, o cartão de crédito pode ser um bom aliado no planejamento financeiro, já que ele pode ajudar o consumidor no controle das despesas mensais e facilitar o parcelamento daquelas compras fundamentais, por exemplo.
Para reverter à má impressão sobre o uso do cartão de crédito como aliado das finanças, a área de cartões Itaú Unibanco, listou sete dicas para que o consumidor use o cartão a seu favor.
1. Liste suas despesas
Ao montar o seu orçamento, a primeira coisa a se fazer é listar todas as suas despesas mensais, como a conta de celular, o seguro do carro, supermercado etc. Aproveite para assinalar se o item é de natureza essencial ou não. A fatura do cartão de crédito é um instrumento importante para realizar essa tarefa, pois as compras estão registradas no documento. Hoje em dia também é possível fazer esse acompanhamento de gastos online, por meio dos aplicativos oferecidos pelas próprias operadoras de cartões. Neste caso, como pode ser consultado a qualquer hora e lugar, facilita muito esse controle de despesas.
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2. Some os valores e compare-os com a sua receita
Depois que todas as suas despesas estiverem listadas, é importante que você compare o valor total com a sua receita mensal. Caso a despesa mensal seja maior do que a sua receita, será necessário promover alguns ajustes no orçamento. Qualquer que seja a resposta, o próximo passo é inevitável.
3. Faça um corte nos gastos desnecessários
Não importa se ao final do mês você tem dinheiro sobrando ou não, é sempre prudente encontrar maneiras de poupar o seu dinheiro. Este é o momento de decidir se você pretende continuar gastando com itens que não são necessários para o momento, por exemplo. Aproveite para checar os benefícios oferecidos nos programas de recompensa, pois eles também são uma excelente forma de cortar gastos.
4. Crie categorias no seu orçamento e adeque-se a realidade
Depois de promover os cortes necessários e ajustar o seu orçamento, é hora de encarar a realidade. Para simplificar o processo, a dica é separar o orçamento por categorias. Assim você pode limitar as suas despesas para o próximo mês e estabelecer metas para redução no orçamento. Por exemplo, se você gasta atualmente R$ 850,00 por mês com lazer. No mês seguinte, tente reduzir 20% do gasto com esta categoria e veja se a redução é cabível no seu entendimento. O mesmo conceito deve ser aplicado sobre as demais categorias para que você encontre os pontos certos de ajuste no orçamento.
5. Fique de olho nos programas de fidelidade
Os programas de fidelidade são uma excelente maneira de se economizar, por isso é importante ficar atento aos benefícios que podem estar à sua disposição. Busque informações e anote quais vantagens estão mais alinhadas com o seu perfil. Dependendo do programa, é possível obter descontos e upgrades em hospedagem e serviços, por exemplo. Fique de olho!
6. Utilize os aplicativos para maior controle
O avanço da tecnologia traz cada vez mais facilidades para a vida moderna, e neste caso não é diferente. Utilize instrumentos e ferramentas como o aplicativo do seu cartão para um maior controle orçamentário. A plataforma oferece informações atualizadas em tempo real sobre a sua fatura, saldo e limite disponível para que você se programe da melhor maneira possível.
7. Coloque a teoria em prática
O seu novo orçamento está pronto e adequado à realidade, mas ainda é preciso colocá-lo em prática. O cartão de crédito será importante para isso, pois ele auxiliará no controle dos gastos e permitirá que você fiscalize se o orçamento está sendo cumprido ou não. Importante lembrar, porém, que a fatura do plástico deve ser quitada sempre antes do seu vencimento para evitar a cobrança de juros. Se contar com dois cartões, aproveite para ter duas datas diferentes de pagamento, de preferência com uma diferença de 15 dias entre elas. Isso possibilita uma melhor administração dos rendimentos.
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