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A taxa Selic foi reduzida para 13,75% ao ano e segundo o Copom havia espaço para uma redução maior
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A taxa Selic foi reduzida para 13,75% ao ano e segundo o Copom havia espaço para uma redução maior

A ata com informações da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (6) pelo Banco Central (BC), em Brasília, sinalizou que ainda há espaço para mais reduções na taxa básica de juros (Selic). Isso é reflexo da melhora nas projeções para inflação em 2017 e 2018, sinalizou o documento.

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Na quarta-feira, 30 de novembro, o comitê deu continuidade ao processo de redução da taxa básica de juros. Na data, a taxa foi reduzida em 0,25 ponto percentual, caindo para 13,75% ao ano. Esse foi o segundo corte de 0,25 ponto percentual feita pelo Copom em dois meses.

A taxa, é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia e é o principal instrumentos para redação da inflação, que aumenta o preços dos produtos e serviços e reduz o poder de compra do consumidor.

Ao reajustá-la para cima, o Banco Central contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom reduz o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

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Sinais de fraqueza da economia

Na última reunião, ocorrida em novembro, os membros do Conselho de Política Monetária cogitaram a possibilidade de fazer um corte mais da Selic, como forma de tentar minimizar os efeitos da crise econômica no País. Porém, em consenso decidiram por esperar a primeira reunião do Copom de 2017, que será em janeiro.

 “Em particular, destacou-se que o risco papável de que não ocorra uma retomada oportuna da atividade econômica deve permitir intensificação do ritmo de flexibilização monetária”, diz o documento.

O comitê afirmou ainda que os indicadores referentes a agosto deste ano, mostram que a economia seguiu indicando sinais de fraqueza. Desta forma, o Copom reconheceu esforços para aprovação e implementação de “ajustes necessários” na economia, notadamente as reformas fiscais. “Os membros do comitê enfatizaram que esses esforços são fundamentais para a estabilização e o desenvolvimento da economia brasileira. O comitê deve acompanhar atentamente esses esforços, uma vez que têm reflexos importantes no processo de desinflação”, diz a ata.

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