Agência Brasil
Planejamos também uma terceira onda com diversas melhorias a serem implantadas a partir de 2017 para aproximar ainda mais os investidores”, disse Ana Paula Vescovi
Para auxiliar os pequenos investidores foi lançado nesta quinta-feira (1) pelo governo federal um aplicativo para facilitar as operações no Programa Tesouro Direto. A ferramenta faz parte do processo de melhorias propostas pelo governo com o objetivo de tornar mais fáceis, acessíveis e seguras às operações, que estarão disponíveis a partir de sábado (3).
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Inicialmente, a novidade estará disponível de forma gratuita apenas para sistemas Android. Os investidores poderão realizar todas as transações como investimentos, resgates, agendamentos e consulta de extrato por meio do app. O último balanço do Tesouro Direto
mostra que, em outubro, 50,5 mil pessoas se cadastraram no programa. Com isso, o total de investidores chegou a 1,024 milhão.
Outra novidade é a possibilidade do investidor cadastrar a linha celular no site do Tesouro Direto e receber, por meio de mensagens, informações sobre as operações, visualização do extrato e notificação de cobrança de taxas. As informações também serão encaminhadas ao e-mail do investidor.
Outra mudança anunciada nesta quinta-feira (1) é o novo layout do extrato, que passa a ser mais intuitivo e didático. Um gráfico mostrará a evolução do valor da aplicação de investimentos feitos a partir de 2015. O investidor poderá ainda participar de um curso online gratuito, desenvolvido pela Escola de Administração Fazendária (Esaf), para aprender como investir no Tesouro Direto.
Mudança no horário
Para tornar ainda mais prático o investimento, a partir de agora o resgate das aplicações será das 9h30 às 18h, nos dias úteis, com as operações processadas levando em consideração o preço e taxa disponíveis no momento da transação. Depois deste horário e até às 5h da manhã, os investidores terão o direito de agendar as operações seguintes.
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Segundo a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, as mudanças anunciadas nesta quarta-feira (1) fazem parte da “segunda onda” de melhorias propostas pelo Tesouro Nacional e em breve terá mais. “Planejamos também uma terceira onda com diversas melhorias a serem implantadas a partir de 2017 para aproximar ainda mais os investidores”, disse.
Para o diretor executivo de Produtos e Clientes da BMF&Bovespa, Juca Andrade, as medidas anunciadas vão ampliar o interesse do investidor pelo mercado de capitais.
Primeira onda de mudanças
Desde 2015, o governo federal tem se esforçado em deixar mais claras para os investidores às formas de aplicação no Tesouro Direto. Em março do ano passado as primeiras mudanças foram anunciadas, sendo uma delas no nome dos títulos: os aplicadores passaram a saber, só pela visualização do nome do título, se o investimento é ou não atrelado à Taxa Básica de Juros (Selic).
Na época houve a reformulação do site e com as modificações feitas pelo governo, os investidores passaram a ter mais facilidade para entender a rentabilidade dos títulos, remuneração e vencimento dos papéis.
Os títulos do Tesouro Direto passam, assim, a ser chamados de Tesouro Prefixado 2021, Tesouro IPCA 2019 ou Tesouro Selic 2017, entre outros exemplos. Os prefixados mostram que o investidor tem conhecimento das correções antecipadamente; o IPCA é corrigido pela inflação, por exemplo, e Selic, pela taxa básica de juros.
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