Balanço da Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) divulgado nesta terça-feira (22), apontou que os aportes em planos previdenciários somaram R$ 26,07 bilhões no terceiro trimestre do ano. O montante representa incremento de 24,02% na comparação com igual período do ano passado, quando as contribuições somaram R$ 21,02 bilhões.
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Para a entidade esse foi o melhor trimestre de 2016, já que no primeiro trimestre a contribuição em previdência privada cresceu tímidos 5,75%. A recuperação começou a partido do segundo trimestre de 2016, com alta de 18,54% e segundo o presidente da FenaPrevi os brasileiros começam a mostrar maior preocupação com a aposentadoria. “Estamos assistimos a uma recuperação no volume de novos depósitos para acumulação de recursos de longo prazo com foco na aposentadoria”, diz Edson Franco, presidente da entidade.
A FenaPrevi apontou também que a captação líquida – diferença entre depósitos e resgates К apresentou um saldo positivo de R$ 13,28 bilhões, resultado 46,26% superior aos R$ 9,08 bilhões registrados entre julho e setembro do ano passado.
Os planos individuais foram os que mais receberam recursos no terceiro trimestre. No periodo foram investidos R$ 22,80 bilhões. Do volume de contribuições aos planos individuais, R$ 467,95 milhões foram investidos em planos para menores. Já os recursos destinados a planos empresariais somaram R$ 3,27 bilhões no terceiro trimestre.
Por modalidade de plano, o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) recebeu contribuições de R$ 23,94 bilhões no mês. Já o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) registrou R$ 1,92 bilhões no terceiro trimestre do ano. Os planos tradicionais de acumulação registraram R$ 212,71 milhões no período analisado pela entidade.
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Resultado Acumulado
Nos primeiros nove meses do ano, os aportes acumularam R$ 78,04 bilhões, apresentando uma evolução de 16,4% frente ao mesmo período do ano passado, quando as contribuições somaram R$ 67,06 bilhões. A captação líquida apresentou um saldo positivo de R$ 38,87 bilhões, representando crescimento de 18,4% em comparação à captação líquida de R$ 32,83 bilhões registrada de janeiro a setembro de 2015.
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