O valor médio do aluguel de imóveis residenciais apresentou queda nominal de 0,17% na passagem de setembro para outubro. De acordo com o Índice FipeZap de Locação, que analisa as variações de preços nas principais cidades do País, esta foi 18º mês seguido com resultados negativos. No acumulado de 2016, a queda dos preços médios é de 3,10%, e, nos últimos dozes meses, de 3,80%.
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Em outubro, o preço médio do aluguel do metro quadrado nas onze cidades pesquisadas foi de R$ 30,03. As cidades que registraram os preços mais altos foram Rio de Janeiro (R$ 35,56), São Paulo (R$ 34,93) e Distrito Federal (R$ 31,24). Por outro lado, Curitiba (R$ 16,66), São Bernardo do Campo (R$ 19,85) e Salvador (R$ 20,15) apresentaram o metro quadrado mais barato entre os locais analisados.
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Quando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses (7,87%) é levada em consideração, a queda real no período foi de 10,82%. Das cidades monitoradas pelo índice, apenas Curitiba (3,17%) e São Bernardo do Campo (0,21%) não apresentaram queda nominal no preço médio da locação. As maiores quedas anuais são observadas no Rio de Janeiro (6,57%), Salvador (6,33%) e Campinas (4,13%).
A rentabilidade média do imóvel nas cidades pesquisadas, calculada a partir da comparação entre o preço de locação e o preço de venda do imóvel residencial, ficou em 4,4% no período pesquisado. O valor é usado avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções de investimento. Enquanto Santos (6,3%), Recife (5,0%) e Salvador (4,9%) tiveram os maiores índices, Curitiba (3,6%), Belo Horizonte (3,7%) e Rio de Janeiro (3,9%) registraram as menores rentabilidades.
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Para apresentar a evolução da oferta de forma mais dinâmica, o índice utiliza apenas os preços de aluguel exibidos em novos anúncios. Os preços corrigidos em contratos vigentes, de acordo com variações do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), por exemplo, não são incorportados no cálculo. Em outubro, o IGP-M apresentou resultado abaixo da registrada no mês anterior e no mesmo período de 2015. No acumulado para 2016, o índice registra alta de 6,63%.