De acordo com o ministério, os novos valores para o seguro-desemprego estão em vigor desde segunda-feira (11)
Valdecir Galor/SMCS
De acordo com o ministério, os novos valores para o seguro-desemprego estão em vigor desde segunda-feira (11)

O desemprego entre os jovens teve um crescimento mais acentuado no primeiro semestre de 2016, em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a partir do 61° Boletim Mercado de Trabalho. O estudo considera pessoas que têm entre 14 e 24 anos.

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Ainda segundo o boletim, a taxa de desemprego entre as pessoas dentro desta faixa etária atingiu 26,5% no primeiro semestre deste ano, contra 19,3% registrados no mesmo período em 2015.

Além disso, a pesquisa aponta que a taxa geral, considerando também as pessoas mais velhas, ficou no patamar de 11,1% nos seis primeiros meses do ano. Este valor é 3 pontos percentuais superior ao verificado no primeiro semestre do ano passado, quando a taxa ficou em 8,1%.

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Ao fazer a separação por regiões, verifica-se que as maiores taxas registradas no primeiro semestre do ano foram no Nordeste. A taxa no local atingiu a faixa de 13% dentro do período. No entanto, ao fazer a comparação com o ano anterior, o aumento mais significativo foi verificado na região Sudeste, onde a taxa, que ficou em 8,1% em 2015, subiu para 11,5% em 2016, registrando uma variação de 3,4 pontos percentuais.

A análise de mercado do boletim do Ipea do Ipea é feita a partir de informações obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Sindicatos

No lançamento do novo boletim de informações sobre o desemprego, André Gambier Campos, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, também apresentou alguns dados sobre os sindicatos no país. O Brasil registra, no momento, 11 mil sindicatos de trabalhadores, sendo que 73% deles são da área urbana, enquanto outros 26% são da área rural. Na avaliação por região, a concentração é maior nas regiões Sudeste e no Nordeste. “O sindicato médio no Brasil, além de ter uma base territorial pequena e uma base social restrita, ele também conta com poucos recursos para se organizar e se mobilizar”, disse Gambier.

*Com informações da Agência Brasil


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