Instituições financeiras projetam redução no déficit do Governo Central em 2016
Apesar disso, projeção do déficit para o ano de 2017 sofreu um aumento na última consulta às instituições financeiras, indo de R$ 140 bi para R$ 145,3 bi
As estimativas para o déficit primário do Governo Central – que envolve o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central –, de acordo com as instituições financeiras que foram consultadas pelo Ministério da Fazenda, ficaram em 159,8 bilhões. O valor representa uma pequena redução na projeção anterior, que era de R$ 160,3 bilhões.
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Já para o ano de 2017, a projeção do déficit sofreu um aumento na última consulta às instituições financeiras. A estimativa saiu de R$ 140 bilhões e chegou ao valor de R$ 145,3 bilhões. Em relação à arrecadação federal, o valor estimado permaneceu perto de R$ 1,269 trilhão. Para o ano que vem, este índice alcançou o valor de R$ 1,354 trilhão.
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Para a receita líquida do Governo Central, a estimativa caiu de R$ 1,082 trilhão para R$ 1,078 trilhão este ano. No ano que vem, a tendência também é de queda, registrando R$ 1,171 trilhão. Para as despesas, a expectativa é de queda de R$ 1,241 trilhão para R$ 1,237 trilhão este ano, e passe de R$ 1,320 trilhão para R$ 1,316 trilhão em 2017.
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Além destas estimativas, a pesquisa também faz a divulgação de resultados relativos à dívida bruta do Governo Central. De acordo com a avaliação realizada pelas instituições financeiras consultadas, este índice deve representar o total de 73,50% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2016. Para o ano que vem, a estimativa sofreu redução, mas, mesmo assim, ainda deve ser maior do que a registrada neste ano. A projeção foi de 78,40 para 78,20% do PIB – que representa a soma de todas as riquezas produzidas no País.
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O estudo
A apresentação dos resultados relativos ao déficit do Governo Central faz parte da pesquisa Prisma Fiscal – sistema que faz a coleta de expectativas do mercado, assim permitindo o acompanhamento das evoluções relativas às variáveis fiscais do Brasil –, que é divulgada a cada mês pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Para a realização destas estimativas, são tomadas como base as informações obtidas por meio de 30 instituições financeiras. O resultado foi apresentado nesta quinta-feira (13), em Brasília.