Pela segunda semana seguida, a projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sofreu leve redução, passando de 7,27% para 7,26% nesta segunda-feira (11). Para o ano de 2017, a estimativa também caiu de 5,43% para 5,40%, também no segundo ajuste consecutivo. Os números fazem parte de pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central.
Apesar da leve queda, as estimativas para a inflação ainda estão distantes do centro da meta – que é de 4,5%. O limite superior da meta da inflação é de 6,5%, este ano, e 6% em 2017. Assim sendo, as expectativas para a inflação feita pelas instituições financeiras ultrapassam o teto da meta.
O Banco Central tem a responsabilidade de fazer com que a inflação fique dentro da meta. Para tanto, utiliza a taxa básica de juros, Selic, para influenciar a atividade econômica do País. Dessa forma, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, tem como objetivo conter a demanda aquecida – o que se reflete nos preços, pois os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
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Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle da inflação.
Estimativa para PIB
Além da estimativa para a inflação , nesta segunda-feira também foi anunciada a estimativa das instituições financeiras para o Produto Interno Bruto (PIB), que sofreu uma queda de 3,35% para 3,30%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento é mantida em 1%, assim como acontece há quatro semanas. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País.
*Com informações da Agência Brasil