Gasolina em baixa ajuda a reduzir inflação, diz pesquisa da FGV
IPC-S apresentou leve redução no ritmo de alta na primeira quadrissemana de abril indo de 0,5% (fim de março) a 0,48%
Por Agência Brasil |
08/04/2016 09:49:21
O IPC-S é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com base na coleta de dados em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. O levantamento é semanal e comparado às variações das últimas quatro semanas.
Queda
A pesquisa mostra que, além de transportes, os aumentos perderam força em vestuário (de 0,32% para 0,23%); comunicação (de 0,70% para 0,47%) e despesas diversas (1,02% para 0,69%). No grupo habitação, os preços caíram com mais intensidade (de -0,15% para -0,19%).
Em sentido oposto, subiram os preços em saúde e cuidados pessoais (de 0,64% para 0,84%). Neste caso, sob o efeito do reajuste dos medicamentos (de 0,17% para 0,81%). Em educação, leitura e recreação, houve leve correção para cima (de 0,19% para 0,21%), motivada pela elevação de passagens aéreas (de -8,01% para 1,18%).
Houve alta ainda em alimentação (de 1,15% para 1,22%), refletindo, principalmente, nas hortaliças e legumes (de 0,67% para 1,48%).
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação foram mamão papaya (29,57%); planos e seguros de saúde (1,05%); refeições em bares e restaurantes (0,57%); leite tipo longa vida (4,52%) e aluguel residencial (0,62%).
Já os cinco itens que ajudaram a compensar essas elevações foram a tarifa de eletricidade residencial (-3,45%); tomate (-7,32%); excursão e tour (-2,54%); cebola (-5,92%) e gasolina (-0,33%).