Os números da Telefônica Brasil (VIVT3), divulgados ontem à noite, ficaram entre os destaques das casas de análises. Os analistas do BTG Pactual mantiveram as recomendações para o ativo e destacaram os resultados do primeiro trimestre.
Telefônica (VIVT3):
Os resultados da Vivo no 1T22 ficaram em linha. As receitas de serviços cresceram 4,3% a/a para R$ 10,6 bilhões, o maior crescimento em 7 anos. As receitas de FTTH e pós-pago foram as destaques (+26% e +5,9% a/a, respectivamente), enquanto as receitas nos negócios legados (voz, xDSL e TV por assinatura DTH) caíram acentuadamente (-17% a/a).
Com R$ 4,5 bilhões, o EBITDA foi menor, com margem caindo 1,3 p.p. a/a para 39,7% (abaixo do nosso consenso), pressionado pela alta inflação e maiores receitas de aparelhos e B2B (que têm margens menores).
O lucro foi de R$ 750 milhões (-20% a/a) devido a maiores despesas com D&A e juros. Maior crescimento da receita de telefonia fixa; melhor resultado em 6 anos.
As receitas de telefonia fixa da Vivo cresceram pelo terceiro trimestre consecutivo (+1,9% a/a), acelerando em relação aos trimestres anteriores e marcando o melhor resultado em 6 anos, ajudado por forte crescimento em FTTH (+26% para R$ 1,3 bilhão).
As receitas de FTTH e IPTV representam um participação cada vez maior da operação da empresa: 44% das receitas de telefonia fixa vs. 36% no 1T21.
VIVT3 adicionou 0,9 milhão de novos HPs (atingindo 20,5 milhões) e conectou 229 mil clientes no trimestre, atingindo uma base total de 4,8 milhões de clientes FTTH (de longe o provedor FTTH nº 1 em o país). Dados corporativos e receita de TI também foram destaques positivos (+14% a/a).
A recomendação é de COMPRA ao preço para 12 meses de R$64,00/US$12,47 (ADR). Preço-alvo em R$50,80/US$9,91 (ADR).
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