Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3) estão nas análises do dia
Ivonete Dainese
Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3) estão nas análises do dia

A equipe da Guide Investimentos escolheu para as análises, nesta sexta-feira, os balanços financeiros dos principais players do Brasil. Entre os resultados, os destaques da casa de análise estavam para CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4).

Acompanhe:

CSN (CSNA3):

A receita liquida da CSN somou R$ 11,7 bilhões (+13,6% t/t e -1,2% a/a) pela melhora na mineração além de maiores volumes vendidos na siderurgia que compensou o aumento de 10,3% no CPV e menor diluição de custos fixos devido a menor produção pelo alto volume pluviométrico no trimestre.

Na mineração, a produção de minério de ferro somou 6,4 milhões de toneladas no 1T22, (- 7,2% t/t) em resultado das fortes chuvas em janeiro, assim como o volume de vendas (-10% t/t) pelo menor volume de embarques nos portos. Já na siderurgia as vendas apresentaram alta de 13% T/T, um total de R$ 7,8 bilhões, com destaque nos segmentos de distribuição e construção civil, compensando o ritmo mais lento nos setores de linha branca e de embalagens metálicas.

A divisão de cimentos atingiu uma receita líquida de R$ 386 milhões (-8,7% t/t e 39,3% a/a). O EBITDA consolidado somou R$ 4,7 bilhões (26,6% t/t e -18,7% a/a), e uma margem de 40,1%, incremento de 4,1p.p..

O lucro líquido no período de R$ 1,4 bilhão, uma alta de 28,6% T/T, mas queda de 76,1% A/A. A margem líquida foi de 11,6%. O nível de alavancagem permaneceu abaixo de 1x, encerrando o trimestre em 0,89x, dentro da meta estabelecida pela companhia.

“Positivo. O resultado operacional veio acima do esperado, justificada pela receita mais alta e despesas menores. Os preços realizados mais forte da mineração foram o destaque no periodo. Seguimos com a nossa recomendação de compra, e esperamos números melhores para os próximos trimestres, dada a sazonalidade.”

Gerdau (GGBR4):

A Gerdau reportou mais um trimestre positivo, indo na contramão de seus pares do setor nacional de siderurgia. A receita líquida atingiu R$ 20,3 bilhões, queda de -6% T/Te alta de 24% A/A, reflexo da redução do volume vendido, dos menores preços praticados no Brasil e da taxa de câmbio apreciada, que impactou as receitas originadas no exterior.

Na operação Brasil a receita líquida de R$ 8,0 bilhões demonstrou encolhimento de 10% frente ao 4T21, devido a acomodação da demanda em um cenário de elevação de juros.

As vendas na América do Norte tiveram alta de 4% ao 4T21, impactado pela boa demanda dos setores de construção não-residencial e manufatureiro. A receita líquida de R$ 8,2 bilhões cresceu 4% T/Te 40% A/A, resultado de um maior patamar de demanda e mudança no portfólio de produtos ofertados. O custo das vendas no 1T22 reduziu em relação ao 4T21, devido aos efeitos da queda no preço médio de compra de sucata e, principalmente, pela variação cambial no período.

A produção de aços especiais apresentou aumento em relação às produções do 4T21 e do 1T21. As vendas foram maiores que as do 4T21 e levemente inferiores ao 1T21. O bom desempenho dos setores de veículos pesados no Brasil e de óleo e gás nos Estados Unidos compensou os efeitos causados pelo desabastecimento dos semicondutores para o segmento de veículos leves.

A produção de aço na América do Sul no 1T22 foi superior em relação ao 4T21 e 1T21. As vendas do 1T22 apresentaram queda em relação ao 4T21, pela continuidade da sazonalidade no trimestre anterior e foram maiores comparadas ao 1T21. A demanda no setor de construção segue positiva e em bons patamares, com boas perspectivas principalmente na Argentina e no Uruguai.

O EBITDA ajustado totalizou R$ 5,8 bilhões (-2% T/Te 35% A/A) e margem de 28,6% (+0,9 p.p. T/Te 2,3 p.p. A/A) resultado de um bom patamar de demanda e preços de aço.

O lucro líquido ajustado no 1T22 foi recorde histórico da Companhia para um 1º trimestre, impulsionado pelo maior EBITDA alcançado no período. O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 3 bilhões sendo o oitavo trimestre consecutivo em que a Gerdau apresenta um número positivo.

“Positivo. A Gerdau, na contramão de seus principais pares domésticos, reportou resultados mais fortes, reforçando a nossa tese construtiva sobre a empresa, que segue sendo a nossa Top Pick no setor. Além disso, esperamos uma continuidade da tendência positiva da operação na América do Norte, sustentada pela demanda aquecida de construção e venda de aços especiais, principalmente no setor de automóveis. Localmente, reajustes de preços devem acontecer ao longo dos próximos trimestres, podendo melhorar as margens da empresa.”

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