Em geral, muitos investidores se questionam se realmente vale a pena criar ou não uma empresa offshore no exterior. No entanto, manter os empreendimentos fora do país pode ser uma boa maneira de diversificar a carteira de investimentos e diminuir o risco ao qual estamos expostos dentro do nosso próprio país.

Nos Estados Unidos, por exemplo, os investidores normalmente possuem grande parte do patrimônio no exterior. Desta forma, sabendo que os brasileiros são grandes consumidores de produtos e serviços importados, por que não investir também em novas marcas?

Sendo assim, segue a opinião da assessora de investimentos Ale Boiani, CEO e gestora do escritório 360iGroup:

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O que são offshores?

Em resumo, todas as empresas criadas diretamente no exterior podem ser consideradas offshores. Na prática, significa que são companhias que estão em um país diferente daquele em que seu dono reside. Em português, o termo significa “fora da costa”.

A principal característica desse tipo de empreendimento é a maior liberdade fiscal e econômica, uma vez que sua criação não está sob os olhos das leis brasileiras .

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O brasileiro consegue abrir qualquer tipo de offshore, incluindo investimentos imobiliários como, por exemplo, residências, escritórios e galpões. Desde que seja feito oficialmente e declarado ao fisco, essa pode ser uma ótima maneira de pagar menos tributos legalmente.

Via de regra, os empreendedores possuem todo o seu patrimônio em risco, ainda mais se eventuais situações causarem prejuízo à empresa. Além disso, como todo empresário responde às crises com o próprio patrimônio, possuir parte do capital investido no exterior pode dar maior proteção.

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