De acordo com alguns especialistas, o custo da energia elétrica só tende a aumentar em 2022. Isso porque, com a nova bandeira tarifária anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), a conta chegou ao valor de R$ 14,20 por 100 kWh.
Vale lembrar que a conta de energia, que já estava cara, tem sofrido aumentos progressivos, uma vez que pagava-se R$ 6,24 em junho deste ano. A alternativa que resta para o cidadão é economizar, já que não há previsões nem expectativas de diminuição da tarifa no curto prazo.
Dessa forma, a pergunta que fica é: onde vai parar o preço da conta no Brasil?
Medições e taxas
Para compreender melho r os motivos da alta, é importante saber qual a composição da tarifa. Basicamente, cerca de 53,5% são para custos como: compra de energia, transmissão e encargos setoriais. Enquanto isso, 29,5% são destinados aos tributos (ICMS, PIS e Cofins). Por fim, os outros 17% vem dos custos gerados pela distribuição de energia.
Além de todos esses custos que são repassados aos consumidores, hoje, devido a estiagem e falta de chuvas, existem taxas extras para incentivar a economia de energia, pois há grandes riscos de ser necessário um racionamento.
“Uma maneira de baixar o preço seria uma intervenção do governo, como já ocorreu no passado, que segurava os aumentos e os assumia como déficit. Mas no modelo atual, essa intervenção é muito difícil. É uma questão de oferta e demanda. Ao entrarem as termelétricas com energia cara e suja, entra a bandeira vermelha, o preço sobe e a diferença é repassada para os consumidores”, afirma o advogado Alessandro Azzoni, especialista em Direito Ambiental e Economista.
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