IGP-10 acumula taxa de 31,16% em 12 meses, diz FGV
Redação 1Bilhão Educação Financeira
IGP-10 acumula taxa de 31,16% em 12 meses, diz FGV

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou inflação de 2,99% em março deste ano, taxa superior aos 2,97% de fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 acumula taxas de inflação de 7,47% no ano e de 31,16% em 12 meses.

Em março, os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor, subiram 3,69%, taxa inferior aos 3,90% de fevereiro.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve inflação de 0,71% em março, ante o 0,35% de fevereiro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,98% em fevereiro para 1,96% em março.

O IGP-10 é um índice de abrangência nacional calculado com base em preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,39%

IGP-10 – Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (16) a segunda reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã, ao final do dia, após a segunda parte do encontro, o Copom anunciará a decisão.

Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras, é de que a Selic deve subir de 2% ao ano para 2,5% ao ano. A expectativa de alta está no boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo BC. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa estará em 4,5% ao ano.

Atualmente, a Selic está no seu menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

Ela também é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta de inflação

Para 2021, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior é 5,25%.

Para 2022, a meta é 3,5%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Até alguns meses atrás, as instituições financeiras projetavam inflação abaixo do centro de meta. A situação, no entanto, mudou e os analistas consultados no boletim Focus agora projetam que a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará o ano em 4,6%. Para 2022, a estimativa está em 3,5%.

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