A Associação de Consumidores Proteste divulgou resultados de uma pesquisa de preços de supermercados da cidade de São Paulo. A organização encontrou alta de até 106% nos preços de supermercados em São Paulo durante este período de quarentena.
Foram verificados, em 50 mercados da capital paulista, os preços de dez itens: arroz branco, feijão carioca, leite integral, açúcar refinado, óleo de soja, papel higiênico folha dupla, água sanitária, desinfetante, sabonete, sabão em pó.
O feijão
carioca e o desinfetante
bateram recordes na pesquisa: o feijão teve aumento médio 66%, enquanto o desinfetante teve alta de 58%.
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Nos resultados comparativos é possível encontrar o valor dos produtos em 2019, quanto eles deveriam estar custando em 2020 de acordo com a projeção para abril de 2020 com aplicação do IPCA de 2,33%, e o valor coletado este ano nos supermercados pela Proteste.
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No supermercado Pastorinho da Rua João Ramalho, em Perdizes, o quilo do feijão carioca Camil – que em julho de 2019 custava R$ 5,11 – teve mais que o dobro na alta do valor, passando a custar R$ 10,54 no mesmo ponto de venda.
Já a marca de desinfetantes
analisada foi a Pinho Sol, encontrada na loja da Rede Smart por R$ 3,69, gerando o preço projetado de R$ 3,78, na versão de 500ml. Na pesquisa deste mês, o mesmo produto era vendido por R$ 5,99.
O óleo de soja teve variação de 20%, o açúcar refinado, de 13%, e o sabão em pó teve 10% de alta.
O sabonete Dove podia ser comprado no Carrefour por R$ 2,29 em julho passado. Atualmente, o mesmo hipermercado comercializa o produto por R$ 3,29. Se considerarmos o preço projetado de R$ 2,34, temos R$ 0,95 de diferença por unidade, significando um aumento percentual de 41% no mesmo estabelecimento.
É possível saber mais sobre a pesquisa no site da organização, proteste.org.br .
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