Rodrigo Pacheco, Fernando Haddad e Arthur Lira se reuniram nesta terça
Reprodução/YouTube/TV Senado
Rodrigo Pacheco, Fernando Haddad e Arthur Lira se reuniram nesta terça

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (23) que há consenso no Congresso Nacional e entre empresários a respeito da urgência de se votar o arcabouço fiscal e a reforma tributária ainda no primeiro semestre deste ano. A nova regra fiscal deve ser votada até esta quarta-feira.

Nesta terça, Haddad se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; o relator do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA); o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB); e representantes do setor produtivo.

Além do arcabouço fiscal e da reforma tributária, também foi tema da reunião a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

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Haddad diz ter ficado "muito bem impressionado" com a conversa. "Primeiro, por conta do consenso em torno das duas pautas: temos que votar o marco fiscal e temos que votar a reforma tributária. Não houve uma única voz dissonante a respeito da urgência dessas duas matérias para impulsionar o desenvolvimento social e econômico do Brasil", disse o ministro.

"Me dá muita tranquilidade saber que nós vamos concluir esse semestre, quem sabe, com a Câmara dos Deputados tendo se manifestado a respeito das duas matérias e o Senado pelo menos em termos da questão do marco fiscal", completou.

O arcabouço fiscal será votado na Câmara ainda nesta terça-feira ou nesta quarta-feira. Lira afirmou que a decisão sobre o momento da votação será tomada nesta tarde, em reunião com líderes partidários.

Pacheco disse que "há uma boa perspectiva" para a votação do texto na Câmara nesta semana. "Tão logo chegue o projeto de lei complementar ao Senado Federal, nós cuidaremos de dar a esse projeto a devida celeridade, porque é muito importante ainda nesse semestre nós conseguirmos entregar esse marco fiscal em substituição ao teto de gastos", disse Pacheco.

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