O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (18) que o seu partido não irá votar contra o novo arcabouço fiscal
, prioridade para o governo petista.
"Está votando aqui o arcabouço fiscal. Não há da nossa parte ideia de impedir qualquer votação, o PL é um partido grande na Câmara, são 99 parlamentares, não vamos fazer uma reação, uma oposição radical. Não é isso, é ajudar, apesar de não simpatizarmos com o governo", afirmou.
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"Queremos colaborar para que o Brasil não fracasse, não afunde", completou, em visita ao gabinete do seu filho, senador Flávio Bolsonaro.
O texto está na Câmara e deve ser votado em plenário na próxima quarta-feira (24).
O primeiro teste da matéria, que foi a votação da urgência, foi visto com bons olhos pelo governo, que conseguiu "furar a vila" da votação por mais de 300 votos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que o texto será aprovado por "ampla margem".
"Eu acredito que sim, porque a conversa foi extensa e vi muita boa vontade, inclusive dos partidos da oposição que consideram esse projeto um projeto de Estado, não do governo A, B ou C", respondeu Haddad.
O relator da proposta, Cláudio Cajado, entregou o relatório na última segunda-feira (15) com mudanças no texto proposto inicialmente pelo governo.