O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, descartou nesta terça-feira (3) a volta do imposto sindical durante o governo Lula. Para o ministro, a alíquota não será mais aplicada no Brasil e disse, também, não ver motivos para a cobrança.
O imposto sindical foi uma alíquota cobrada anualmente de todos os trabalhadores. Ele foi extinto após a aprovação da Reforma Tributária em 2017.
“Fortalecimento passa pelo processo de privilegiar a negociação coletiva. Imposto sindical esquece, isso não existirá mais no Brasil”, afirmou após a cerimônia de transmissão de cargo.
Marinho ressaltou querer retomar a política salarial usada nos governos petistas entre 2003 e 2016. Na época, o valor do salário mínimo era calculado a partir da inflação atrelada a porcentagem de crescimento econômico.
"Salário mínimo até maio, mesmo formato da política anterior. Se tivesse sido mantida, o salário mínimo estaria superior ao anunciado pelo presidente. Vamos retomar construindo no diálogo", afirmou.