Cédulas foram carimbadas com rosto do ex-presidente Lula e os dizeres
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Cédulas foram carimbadas com rosto do ex-presidente Lula e os dizeres "Lula livre"

Após circularem nas redes sociais diversas imagens de pessoas carimbando cédulas com mensagens de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Banco Central (BC) se pronunciou e esclareceu que as notas não perdem o valor. Apesar disso, a instituição disse que elas devem ser repostas, o que gera custos para o País.

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Além de carimbos com a imagem do ex-presidente e dizeres como "Lula livre", alguns vídeos que circulam na internet mostrar pessoas escrevendo mensagens à mão. De acordo com relatos, alguns comerciantes chegaram a recusar as notas carimbadas e até fixaram avisos próximos ao caixa.

O Banco Central decidiu se pronunciar após começarem a ser divulgadas mensagens com conteúdo falso em relação às notas. "Banco Central acaba de divulgar que a rede bancária está proibida de receber notas com carimbo 'Lula Livre'. Se receberem tais notas, os bancos deverão chamar a polícia. O portador estará sujeito ao Artigo 163 do CP [Código Penal]", dizia uma dessas mensagens, desmentidas pela instituição.

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Por meio de nota, o Banco Central deixou claro que estas informações são apenas boatos e que as notas não perdem o valor por estarem carimbadas com mensagens de apoio ao ex-presidente ou qualquer outro tipo de marca.

"Cédulas com rabiscos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas continuam com valor e podem ser trocadas ou depositadas na rede bancária. As notas descaracterizadas apresentadas na rede bancária serão recolhidas ao Banco Central para destruição", diz o texto.

Além de desmentir os boatos, a nota divulgada pelo Banco Central informa, porém, que o comércio não é obrigado a aceitar as notas, mas os bancos têm a obrigação de fazer a troca caso seja desejo do consumidor.

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Por último, de acordo com as informações divulgas pelo BC no texto de esclarecimento sobre as notas com o rosto de Lula, cédulas danificadas podem continuar circulando. No entanto, o banco lembra que a fabricação de novas cédulas e moedas gera custos para o país e que "sua reposição elevará ainda mais esse custo".

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