O Sistema de Consórcios teve um crescimento de 14,1% em seus negócios no primeiro mês deste ano, com um acréscimo de R$ 800 milhões em créditos comercializados, informou nesta segunda-feira (13) a Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac).
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Este crescimento nos negócios do Sistema de Consórcios foi resultado do maior número de vendas de novas cotas em janeiro em comparação com o mesmo mês de 2016, quando as adesões aumentaram em 4,4%, saltando de 168,6 mil, em janeiro do ano passado, para 176 mil, em janeiro deste ano.
Apesar da expansão nos negócios, o total de participantes ativos apresentou queda de 2,8% em janeiro deste ano com relação ao ano anterior. O volume registrou redução de 7,16 milhões no ano passado para 6,96 milhões em 2017.
Em janeiro, as contemplações somaram 104,2 mil, número 12,1% menor do que as 118,5 mil registradas no mesmo mês de 2016. Também nos créditos concedidos, houve redução de 2,3%, ao passar de R$ 3,53 bilhões em janeiro de 2016 para R$ 3,45 bilhões em janeiro de 2017.
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De acordo com o presidente-executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, o resultado positivo nas adesões está relacionado com o número crescente de consumidores que já inseriram boas práticas financeiras em seu dia a dia.
“Momentos como os atuais exigem que a população adote ainda mais a essência da educação financeira. Somente com ações sustentáveis em relação ao uso do dinheiro será possível manter um orçamento pessoal e familiar equilibrado. Assim, para planejar a aquisição de qualquer bem como imóvel, veículo ou até mesmo contratar serviço, ficará mais fácil realizá-la por meio do consórcio, no qual os custos são menores, os prazos são longos e as possibilidades de concretizá-la são mensais”, disse.
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O primeiro mês do ano foi marcado por aumento nas adesões em quatro dos seis setores em que o mecanismo está presente. Nos consórcios de serviços houve expansão de 47,1%, seguido pelo de veículos pesados, que aumentou 23,1%; imóveis, com 14,7%; e veículos leves, com 8,6%. Apenas os eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis mostraram retrações, com percentuais de -12,5% e motocicletas, com -2,7%.