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Entre os entrevistados para o estudo sobre a economia, 27% acreditam que a inflação ficará sob controle em 2017
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Entre os entrevistados para o estudo sobre a economia, 27% acreditam que a inflação ficará sob controle em 2017

O otimisto dos brasileiros em relação à economia deste ano está mais elevado, de acordo com uma pesquisa nacional feita pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e pelo Instituto Ipsos. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (3), teve a participação de 1,2 mil consumidores das capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 cidades brasileiras.

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O estudo indica que um em cada três brasileiros acredita que as condições da economia vão melhorar dentro dos próximos seis meses. Em 2016, apenas um em cada cinco consumidores mostrava otimismo, o que representa um avanço de 13 pontos percentuais nas perspectivas para este ano. Os que acreditam que o cenário vai piorar neste semestre representam 29%, com recuo de 9 pontos percentuais ante a mostra anterior.

O economista Christian Travassos, gerente de Política Econômica da Fecomércio-RJ, afirmou que a percepção mais otimista do brasileiro está de acordo com o que foi identificado em outros indicadores de confiança, como o Boletim Focus, do Banco Central, e pesquisas empresariais do comércio e da indústria. “Há melhora para o cenário de crescimento e de inflação”, disse.

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Fatores de confiança

Em relação ao futuro da inflação, 27% dos entrevistados acreditam que ficará sob controle em 2017, contra 17% no ano passado. A pesquisa revela também uma queda de 48% para 37% entre os que acreditam em aumento da inflação em 2017. Em relação ao desemprego, 33% dos consultados demonstraram otimismo nas melhorias das condições de emprego (21% no ano anterior), enquanto 38% apostam em piora do cenário (47% na mostra passada).

Além disso, 35% dos entrevistados mostraram confiança na melhora da renda pessoal, contra 26% na pesquisa anterior. Os menos otimistas caíram de 28% para 25% na comparação entre os anos.

Travassos acredita que a sensação, aos poucos, é de que o pior já passou. “A confiança no futuro é maior do que no presente. As pessoas sabem que, neste momento, a atividade econômica ainda está em banho-maria, o emprego ainda precisa crescer, a partir da retomada do investimento, da atividade econômica”.

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No entanto, de acordo com o Travassos, ainda existem expectativas negativas em relação à economia que são relevantes. Apesar disso, ao analisar o movimento como um todo, é possível observar um processo de melhora. “Embora as pessoas ainda estejam preocupadas, é crescente a sensação de que as coisas vão melhorar no futuro”.

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