Brasil Econômico

Nesta quarta-feira (18) o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou que a política monetária entrou em um novo ritmo no País. A observação do presidente se refere à redução de 0,75 ponto percentual da Selic, atualmente com uma taxa de 13% ao ano.

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Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central afirma que afirmou que a política monetária entrou em um novo ritmo, se referindo a redução da taxa Selic
Agência Brasil
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central afirma que afirmou que a política monetária entrou em um novo ritmo, se referindo a redução da taxa Selic

O pronunciamento de Goldfajn durante sua participação no Fórum Econômico Mundial,  Davos, na Suíça, foi complementado após o presidente do BC dizer que a continuidade da redução da taxa nesta intensidade depende da inflação e da atividade econômica do País.

O presidente ainda disse que enxerga a globalização positivamente para países de economia emergente. “No caso do Brasil, houve crescimento dos benefícios para a classe média. Nós continuamos a apoiar a globalização porque beneficiou nossa economia e nossa classe média,” declarou.

Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acredita que a globalização também é positiva para países considerados desenvolvidos. “Nos Estados Unidos, você tem importações de um lado eliminando alguns empregos americanos, mas [benefícios como] alta tecnologia, serviços, criando todo tipo de trabalhos. Além disso, a população inteira se beneficia de preços baixos”, disse.

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Contraponto

As medidas protecionistas defendias pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, encontraram concordância entre parte da população americana, que identifica prejuízos na economia estadunidense após a entrada de empresas estrangeiras no mercado.

PIB

Meirelles afirmou ainda que o governo vai revisar a estimativa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. Atualmente a estimativa é que a soma dos bens e riquezas do Brasil tenham uma alta de 1%.

Segundo o último boletim Focus, a projeção para este foi de crescimento de 0,5% do PIB. A pesquisa é realizada com instituições financeiras e são divulgadas semanalmente pelo Banco Central.

Outra projeção realizada é a do Fundo Monetário Internacional (FMI), o qual alterou na segunda-feira (16) as expectativas para o PIB brasileiro. Se antes as notícias não eram muito boas, com estimativa de 0,5%, agora elas caíram para 0,2%. Já a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê uma taxa de crescimento de 0,6% do PIB do País.

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*Com informações da Agência Brasil

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