Reforma "é contrário do que a esquerda fala", diz Bolsonaro a Silvio Santos

Segundo o presidente, mudança nas regras de aposentadoria vai beneficiar classe mais baixa do País, além de recuperar finanças e garantir futuro

Foto: Alan Santos/PR
Em participação no programa Silvio Santos, Bolsonaro ressaltou a importância da nova Previdência em garantir a aposentadoria das futuras gerações


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou, na noite deste domingo (5), que a reforma da Previdência vai beneficiar a população de baixa renda, ideia oposta, segundo ele, ao que membros da esquerda vem pregando. 

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"Essa reforma [da Previdência ] vai ajudar os pobres. É o contrário do que a esquerda vem dizendo", afirmou, durante uma participação no programa Silvio Santos, no SBT.

De acordo com presidente, a maior parte dos deputados e senadores já se posicionou a favor da mudança no sistema de aposentadorias . Ele também disse que alguns parlamentares alegam que  a proposta pode gerar desgaste entre alguns grupos de eleitores, mas mesmo assim reconhecem a necessidade das mudanças propostas pelo governo. "A maioria (do Congresso) está convencida (da importância da reforma), apesar de algum desgaste de alguns setores", destacou.

Bolsonaro lembrou, ainda, que a nova Previdência  é necessária para recuperar as finanças públicas e garantir a aposentadoria das futuras gerações. Ele argumentou que a falta de recursos hoje já impede, em alguns casos, até mesmo o pagamento de salários da ativa, como aconteceu recentemente com o governo do Rio de Janeiro.

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Entrevista

Durante a entrevista, à Silvio Santos , o presidente também falou sobre outros temas, como sua recuperação física após ter sofrido um atentado em setembro do ano passado e o afrouxamento da fiscalização de trânsito. 

Bolsonaro reafirmou a meta do governo de reduzir o número de radares nas rodovias, que para ele é exageradamente alto. Segundo ele, a ampliação da rede de radares em em ruas e rodovias deixou de ser uma simples medida de proteção à vida para se tornar um "caça- niquel". "Quero que o povo brasileiro tenha prazer em dirigir", disse.

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O presidente defendeu, ainda, o aumento de pontos que leva à suspensão da carteira de motorista. Para ele, o teto hoje, de 20 pontos, é muito baixo. O capitão reformado afirmou até que já conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre o assunto.