A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (23), a proposta preliminar de reajuste na conta de luz de consumidores de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e Rio Grande do Sul. Antes de começar a vigorar, no entanto, as propostas ainda serão debatidas em audiências públicas e passarão por uma nova votação na diretoria. A previsão é que o debate seja encerrado em março e a revisão tarifária seja cobrada a partir de abril.
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Segundo o que foi aprovado pela Aneel, haverá um aumento de 15,15% na conta de luz dos consumidores atendidos pela CPFL Paulista. Para os clientes residenciais, o aumento proposto é de 15,77%, enquanto para os industriais é de 14,06%. A distribuidora atende a mais de 4 milhões de consumidores, em 234 municípios do interior do Estado de São Paulo. Saiba se você está entre eles clicando aqui .
Se permanecerem os valores estabelecidos, o aumento nas contas de luz da Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A (EMT) será de 10,64% para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o reajuste médio aprovado é de 8,36%. A empresa atende a 1,3 milhão de unidades consumidoras em 141 municípios do estado do Mato Grosso.
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Além disso, a reunião também resultou na aprovação do aumento preliminar nas tarifas da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS). A empresa atende a 1 milhão de unidades consumidoras em 73 municípios do estado. O aumento proposto é de 8,41% na conta dos consumidores residenciais e de 11,82% para as indústrias.
Já no caso do Rio Grande do Sul, a Annel aprovou a revisão preliminar das tarifas da RGE-Sul Distribuidora de Energia S.A, que atende a 1,3 milhão de unidades consumidoras localizadas em 118 municípios das regiões metropolitana e centro-oeste do estado. O reajuste previsto é de 23,28% para os consumidores residenciais e de 25,34% para os industriais.
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Bandeira verde
Apesar dos reajustes, a Aneel também deu uma boa notícia aos consumidores nessa terça-feira. Segundo o diretor-geral da agência, Romeu Rufino, a bandeira tarifária verde deve continuar em vigor no próximo mês, visto que o volume de chuvas dos meses de dezembro e janeiro ficou dentro da normalidade. Na bandeira verde não há cobrança adicional na conta de luz.