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Quando apenas o mês de dezembro é levado em consideração, o resultado da inflação foi de 0,44%. O índice revela uma alta de 0,16 ponto percentual na comparação com novembro e representa a maior variação mensal de 2017. Com o resultado consolidado para 2017, o IPCA ficou abaixo do piso de 3% da meta fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
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O objetivo era que o indicador terminasse o ano em 4,5% com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, entre 3% e 6%. Dos nove grupos que compõem o IPCA, o setor de Alimentação e Bebidas foi o que mais contribuiu para conter a elevação de preços. Responsável por cerca de 25% das despesas das famílias, o grupo teve deflação (queda acumulada) de 1,87%.
O resultado foi causado pela redução de 4,85% no preço dos alimentos consumidos em casa, com destaque para as frutas, que tiveram o maior impacto negativo ao registrarem queda de 16,52% no período. De acordo com o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor do IBGE, Fernando Gonçalves, a deflação dos alimentos é consequência da produção agrícola.
A safra do ano passado foi cerca de 30% maior que o registrado em 2016. "Essa situação levou o consumidor a pagar mais barato (-1,87%) do que no ano anterior. É a primeira vez que o grupo apresenta deflação desde a implantação do Plano Real", explica.
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Em dezembro, especificamente, a alta da inflação é justificada, em parte, pelo alta dos preços dos produtos dessa mesma categoria. Segundo o IBGE, o grupo de Alimentação e Bebidas passoui de deflação de 0,38%, em novembro, para inflação de 0,54%. Outro grupo que apresentou alta no mesmo período foi Transportes, que passou de 0,52% para 1,23% na comparação mensal.
* Com informações da Agência Brasil.