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No mesmo intervalo, o preço do diesel teve duas altas e uma redução. Para a sexta-feira, a Petrobras divulgou uma redução de 1,2% no preço o combustível para as refinarias. Nesta quinta-feira, houve queda de 1,9%, e na quarta-feira, alta de 0,6%. Segundo a Petrobras, as variações no preço da gasolina e do diesel fazem parte de uma política que busca "convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional".
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Para atingir esse objetivo, a companhia adota mudanças frequentes nos preços dos combustíveis. Além de buscar alinhamento com o mercado internacional, a empresa espera evitar a queda da sua participação no mercado interno. Ainda de acordo com a Petrobras, a prática "tem como base o preço de paridade de importação, que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos nossos principais concorrentes para o mercado"
Para Fernanda Delgado, pesquisadora da FGV Energia, a política tem pontos positivos e negativos. "Por um lado, a nova política é acertada, uma vez que demonstra que os preços dos combustíveis flutuam de acordo com o mercado internacional – atraindo possíveis investidores para o downstream brasileiro – e não de acordo com um tabelamento ou congelamento de preços do governo", afirma.
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"Por outro, as constantes variações internacionais, influenciadas por múltiplos motivos, torna a variação constante", avalia. De acordo com a Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina terminou 2017 com preço médio de R$ 4,099 para o consumidor final. Ao mesmo tempo, o litro do diesel teve preço médio de R$ 3,326. O repasse do reajuste da Petrobras para os consumidores depende das revendedora e dos postos de combustíveis.
* Com informações da Agência Brasil.