O Brasil está no ranking dos 10 maiores países em número de empreendedores, segundo a pesquisa do Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM) 2023, levantamento realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe).
Os números impressionam, colocando o país com 90 milhões de empreendedores, sendo que 42 milhões são adultos, entre 18 e 64 anos, que já atuavam no empreendedorismo e pretendem ter um negócio próprio nos próximos anos. Os 48 milhões restantes são pessoas que estão caminhando para ter um empreendimento nos próximos 3 anos.
A pesquisa mostra ainda que o Brasil já tem a característica de empreender em sua população, colocando-o entre os países que mais empreendem no mundo. O relatório 2023 da GEM concluiu que o Brasil perde apenas para a Índia, com 106 milhões de empreendedores potenciais. Vale lembrar que a proporção da população entre Brasil e Índia é gigantesca, sendo que o segundo país tem 1,4 bilhão de habitantes.
Além da vontade de empreender, quem está disposto a embarcar na sua liberdade financeira de montar um negócio próprio precisa ficar atento ao registro da marca do produto ou serviço. Para o advogado Frederico Cortez, da startup MyMarca - Propriedade Industrial e Intelectual , “a grande maioria dos empreendedores peca ao não registrar a marca do seu negócio no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com isso, ficam para trás o mais importante ativo de um empreendimento, que é a proteção e segurança jurídica da sua marca”.
O especialista em propriedade industrial alerta ainda que muitos negócios estão no mercado, posicionados, com clientela fixa, porém sem a sua marca registrada no INPI. Dessa forma, outra pessoa ou empresa concorrente pode vir a registrar a marca que o(a) empreendedor(a) criou e, assim, "roubar" sua ideia criativa do nome do negócio ou do produto. O cofundador da MyMarca conclui que o empreendedor ou empreendedora que não toma o registro da sua marca como primeira medida ao montar o negócio está vulnerável e com forte potencial de sofrer uma medida administrativa ou judicial por não ter a marca exclusiva.
Para Cortez, o registro da marca no INPI garante exclusividade no nome nas redes sociais, principalmente no site e no Instagram, leva credibilidade ao cliente e garante um posicionamento no mercado em que exerce sua atividade. O registro da marca pode ser feito tanto pelo CNPJ quanto pelo CPF. De acordo com o especialista, um dos fatores que levam os empreendedores a não registrarem suas marcas é a burocracia e o preço elevado. Isso foi essencial para a MyMarca entrar em atividade em 2021, trazendo uma solução para o mercado com um processo descomplicado, ágil e com o preço único de R$ 1.500,00 por classe de produto ou serviço a ser registrado como marca no INPI.