Startup brasileira fatura R$ 1,4 milhão com Bitcoins

Receita da startup vem de comissão sobre emissões de dinheiro ao exterior; valor é, em média, 2,5% menor que o cobrado por bancos e outros serviços

Foto: Divulgação
Mercado Bitcoin

Logo de cara quando alguém fala sobre startup e Bitcoin, entender não é uma tarefa das mais fáceis. A tecnologia é muito diferente do que já existe , traz consigo conceitos de distintos campos do conhecimento humano, que acaba rompendo uma série de paradigmas. 

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Por outro lado, existem aqueles que são muito antenados as novidades tecnológicas, inclusive no mercado financeiro.  Mirando esse público, a startup Mercado Bitcoin, criada em 2011 já alcançou a incrível marca de mais de 100 mil clientes no Brasil e na América Latina.

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Bitcoins

De acordo com Rodrigo Batista, Ceo da startup, a moeda virtual passava por uma crise de desconfiança. Um tempo depois, em 2012, viu notícias que afirmavam que o bitcoin estava se fortalecendo e surgia como alternativa às transações eletrônicas tradicionais.

“A partir daí junto com o meu sócio, resolvemos apostar forte no mecanismo de transações via Bitcoin. Desenvolvemos uma plataforma que intermedia a compra e venda da moeda virtual”, explica Batista.

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MONETIZANDO O NEGÓCIO

A receita da startup vem de comissões cobradas em cada transação. O valor é, em média, 2,5% menor que o cobrado por bancos e pelo serviço convencional de transferência de dinheiro para o exterior.

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Bitcoins passaram por crise de confiança há alguns anos, mas se recuperaram

A empresa que faturou R$ 1,4 milhão com Bitcoins no último ano, traça a perspectiva de alcançar a meta de R$ 2,1 milhões ao concluir 2016. Além disso, a empresa não descarta a possibilidade de trabalhar no futuro com outras moedas virtuais, como o ether, que foi criado em junho do ano passado e vem aumentando a notoriedade no mercado financeiro.  

“O pagamento do bitcoin é um pagamento rápido, com custo zero, que não tem uma empresa intermediando a transação, a não ser que opte por conversão por alguma moeda física, e nesse caso a taxa é muito menor e mais atrativa. Inclusive existem profissionais que já recebem o salário via bitcoin”, conclui Batista.

Para entrar em contato com Rodrigo Batista: rodrigo.batista@mercadobitcoin.net

*Antonio Luis, especial para o Brasil Econômico